Na Câmara, nova suspeita de caixa preta; Dudu nega

Alagoas24horasDudu Holanda, na foto com Silvânia Barbosa, defende aumento no duodécimo da Câmara

Dudu Holanda, na foto com Silvânia Barbosa, defende aumento no duodécimo da Câmara

As discussões sobre o aumento do duodécimo na Câmara de Vereadores de Maceió e a ameaça de greve dos servidores do legislativo municipal trouxeram de volta os rumores sobre a existência de uma caixa preta na casa de Mário Guimarães, gerida por integrantes da Mesa Diretora.

A informação é contestada pelo presidente da Câmara, Dudu Holanda (PMN), mas serviu de mote para conversas reservadas dos vereadores com jornalistas e funcionários da Casa.

“Não existe caixa preta. Entregamos todos os balancetes da Câmara ao Tribunal de Contas do Estado e à Secretaria Municipal de Finanças. A Câmara tem uma lista de funcionários efetivos que é conhecida, assessores para os 21 vereadores e uma grade de servidores da Mesa [Diretora]. Essa é a Câmara de Vereadores de Maceió”, disse Holanda.

“O resto que temos são os impostos pagos por esta Casa. Talvez os vereadores falem isso por falta de conhecimento. Teremos mais uma reunião com os vereadores”, disse.

Dudu Holanda vai chefiar a Câmara até 1º de janeiro de 2011. Em 1º de fevereiro assume o vereador Galba Novaes (PRB). Holanda foi eleito deputado estadual e assume a vaga na Assembleia Legislativa em fevereiro.

Mas, antes disso, volta a insistir em pedir, à Prefeitura, aumento do duodécimo da Câmara, que está congelado há três anos, em R$ 35,7 milhões. Dudu tenta aumentar este valor para R$ 41 milhões.

“Se for menor que isso, o próximo presidente da Câmara vai enfrentar a mesma dificuldade que estou passando: ter que pedir uma suplementação de R$ 4,5 milhões. A receita será menor que a despesa”.

Holanda disse que o quadro de servidores da Câmara é enxuto e descarta a possibilidade de cortes.

“O nosso problema é orçamentário. Ano passado atrasei o pagamento do Imposto de Renda, que paguei no final do ano”.

Dudu disse que pode discutir, com os vereadores, uma forma de derrubar o veto do prefeito Cícero Almeida (PP), caso ele não aceite aumentar o duodécimo da Câmara. “Mas, isso faz parte de um entendimento com os vereadores.”

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