Sextafeira manda ‘recado’ a Pastor João Luiz

O deputado Alberto Sextafeira (PSB) usou a tribuna da Casa para agradecer aos seus pares e aos servidores do Poder pela solidariedade durante o processo que enfrentou na Justiça Eleitoral no último pleito. O parlamentar teve a candidatura indeferida com base na Lei Ficha Limpa pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas. Questão que foi revertida no último dia 3 de novembro, através de decisão monocrática do ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Hamilton Carvalhido, que validou seus 19.372 votos.

“Isso lavou a minha alma mostrando para a sociedade que a minha história é de ficha limpa”, declarou. “Porém, no dia 6 de novembro o vereador Pastor João Luiz, segundo suplente da coligação entrou com um agravo contra a decisão do ministro. A verdade pode tardar, mas ela vem pra confirmar, não deixar dúvidas e ontem o pleno do TSE não acatou o agravo indeferiu o pedido do vereador e definitivamente mandou arquivar esse processo”, contou Sextafeira, acrescentando que ainda não havia subido à tribuna para relatar os fatos e agradecer a solidariedade de seus pares e sociedade.

“Não vim antes porque tinha essa pendência do vereador tentando continuar essa luta injusta contra a pessoa do deputado Alberto Sextafeira. Estou vindo aqui hoje para agradecer a solidariedade dos servidores e aos deputados dessa Casa, que sempre tiveram uma palavra amiga”, contou.

Ao encerrar o pronunciamento ele mandou conselho ao vereador João Luiz. ”Pastor João Luiz, que prega na Igreja Quadrangular. Quando falar de verdade, quando falar de Justiça, de paz, o senhor fale, mas também pratique na sua vida no seu dia a dia, caso contrário, essa fala vai parecer mentirosa para aqueles que frequentam a Igreja”, conclui o parlamentar.

Resposta

A assessoria de comunicação enviou nota oficial à redação do Alagoas24horas. Segue na ínregra:

‘Como é de conhecimento de todos, por viver em um Estado de Direito, na condição de nacional, tenho o direito de lutar por aquilo que entendo justo.

No caso Sexta-feira, limitei-me, apenas, a questionar a sua elegibilidade, pois, com o respeito aos que pensam de forma diferente, ainda entendo que o deputado Sexta Feira é inelegível, por questões eminentemente jurídicas.

A questão da elegibilidade dos candidatos é um ponto ainda em discussão nos Tribunais Superiores, mas, ainda sim, evitei veicular este assunto na mídia para não cometer nenhuma injustiça.

Em verdade, no recurso, o TSE não analisou o mérito do processo. O tribunal rejeitou o pedido por questões exclusivamente processuais, razão pela qual, ainda, iremos avaliar, juridicamente, a possibilidade de impugnar a sua diplomação.

Quanto às suas palavras perniciosas, informo-lhe que, em respeito à Igreja a qual represento e às pessoas de bem que me conhecem, não entrarei em discussão sob assunto, ao menos, neste momento, nem tampouco neste espaço midiático, pois entendo que se trata de uma questão jurídica e não pessoal.

Apenas peço-lhe que não confunda política com religião. O Deputado perdeu uma grande oportunidade de demonstrar maturidade política.

A título de exemplo, outros candidatos também tiveram seus registros questionados na justiça, mas eles, ao contrário do Deputado, limitaram-se a se defender e não assacar sua ira desarrazoada contra seus opositores.

Por qual razão o senhor Deputado assim não procedeu em relação ao Ministério Público Eleitoral? Foi Ele quem primeiro recorreu.

Isso não é democracia, Deputado!’

Fonte: ALE

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