Monstro confessa que assassinou o filho

Por: Renan Salmin – meiahora.com

Alexandre Franco, de 38 anos, procurado pela polícia desde o último domingo como principal suspeito pela morte de seu filho, Nicolas Maciel Franco, de 6 anos, se entregou na manhã de ontem na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O homem confessou o que se desconfiava dele: ele matou o menino.

Segundo se depoimento, ele e o filho caminhavam às margens do Rio Tietê quando o menino pediu para andar sobre o parapeito da Ponte da Vila Maria, que passa sobre o Rio Tietê. O monstro, que segurava a mão da criança, a soltou e a viu cair no rio. Sem chamar por ajuda, Franco desceu as escadas da ponte, verificou que o garoto estava se afogando e foi embora, como se nada estivesse acontecendo.

A versão contada por Alexandre difere dos exames preliminares realizados pelo IML, que revelam que o menino foi espancado e em seguida estrangulado, antes de ser desovado. Os laudos oficiais devem sair em até 30 dias.

Segundo a delegada Magali Celeghin Vaz, que conduz o caso, Franco afirmou que pegou o chip do celular da ex-mulher e leu mensagens de amor, que seriam de outro homem. Por isso, planejou se vingar de Maria do Carmo, matando o filho. Franco já tinha passagens pela polícia por porte ilegal de arma e furto. Até a noite de ontem, a polícia ainda aguardava que o pedido de prisão do acusado fosse decretado pela Justiça. Alexandre Franco responderá por homicídio qualificado.

Criança foi encontrada boiando no Rio Tietê

Nicolas Maciel Franco, de 6 anos, foi achado no Rio Tietê, próximo à Ponte Cruzeiro do Sul, na Zona Norte da Capital, às 12h30, no domingo. Nicolas estava desaparecido desde a última quinta-feira, quando saiu de casa, na Vila Malvinas, Guarulhos, Grande São Paulo, acompanhado de seu pai.

Por volta das 19h de quinta, Alexandre Franco, de 38 anos, foi até a casa onde a ex-mulher, Maria do Carmo, vivia com o filho e com a mãe dela e disse à ex-sogra que iria levar o garoto para passear na casa de uma parente.
No mesmo dia, às 23h30, Alexandre teria ligado para Maria do Carmo e avisado que ela nunca mais veria o filho, porque o tinha matado.

Exames preliminares apontam que Nicolas foi espancado e estrangulado antes de ser arremessado no Rio Tietê. Por causa do avançado estado de decomposição e do inchaço, o menino acabou identificado através de uma pinta que tinha do lado esquerdo do rosto, uma cicatriz em um dos joelhos e um colar que nunca tirava do pescoço.

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