Associação denuncia descaso com policiais

Seria cômico se não fosse trágico. A Polícia Militar de Alagoas normatizou, por meio de portaria publicada no Boletim Geral Ostensivo do dia 28 de dezembro do ano passado, o funcionamento dos canis e por meio do qual melhorou consideravelmente a alimentação dos animais. Interessante é que os cães terão um tratamento vip e os policiais militares que lidam com eles nada receberam como benefício.

Pela portaria, “a tabela de alimentação poderá ser alterada visando à manutenção do padrão adequado de alimentação do plantel canino”. A comida para os animais será selecionada por um veterinário e adquirida pela corporação. O médico ainda farpa o controle dos horários em que os cães irão comer.

Chama atenção ainda na norma que os animais irão se alimentar do que o Comando Geral classifica de Ração Padronizada. A portaria explica que tipo de comida será esta.

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“Entende-se por Ração Padronizada a ração de determinado fabricante, em concordância com a Tabela de Alimentação em vigor e que é usualmente empregada na alimentação do plantel dos Canis da corporação, justificada por critérios técnicos em função da necessidade fisiológica do cão em não sofrer alterações bruscas em sua alimentação, sob riscos de complicações graves e/ou óbito, assim como pela perda de sua performance e/ou estado de equilíbrio fisiológico”.

É bom que se frise ainda que os cães poderão até receber uma espécie de suplemento alimentar “a critério veterinário, atendendo as necessidades do plantel, principalmente no que se referem a cães filhotes, cadelas gestantes ou lactantes e cães enfermos ou debilitados”.

A Associação dos Cabos e Soldados (ACS) de Alagoas já denunciou o tipo de comida que está sendo servido aos militares nos batalhões. Informaram que não se muda o cardápio e nos eventos externos o alimento é de péssima qualidade. “O tratamento para os animais é válido, mas e como ficam os policiais que lidam com os cães? Cobramos também uma melhoria na alimentação nos batalhões, que é motivo de muita reclamação dos companheiros”, diz Wagner Simas, presidente da ACS.

Fonte: Ascom/ACS

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