Lâmpadas incandescentes devem ser retiradas do mercado até 2016

O Globo, com Agência Brasil

BRASÍLIA – As lâmpadas incandescentes comuns serão retiradas aos poucos do mercado até 2016. A regulamentação sobre o assunto está em uma portaria dos ministérios de Minas e Energia, Ciência e Tecnologia e Indústria e Comércio publicada no Diário Oficial da União. O objetivo é substituir as lâmpadas por tipos mais econômicos.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a medida é resultado de um longo processo de negociação com setores da sociedade, por meio de consulta via internet e de audiência pública.

Técnicos do ministério estimam que a medida, aliada a outra portaria que trata do Programa de Metas das Lâmpadas Fluorescentes Compactas, trará ao país uma economia escalonada até 2030 de cerca de 10 terawatts-hora (TWh/ano) – o que equivale a mais do que o dobro alcançado com o Selo Procel, utilizado atualmente.

Conforme detalhado na portaria, fazem parte da regulamentação as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as incandescentes com potência igual ou inferior a 40 Watts, as incandescentes específicas para estufas – de secagem e de pintura – equipamentos hospitalares e outros, as refletoras/defletoras ou espelhadas, entre outras.

De 30 de junho de 2012 até 30 de junho de 2016 – a não ser que surja uma nova tecnologia que permita às lâmpadas incandescentes se tornarem mais eficientes – esse tipo de produto será banido do mercado, segundo técnicos do Ministério de Minas e Energia.

No mercado brasileiro existem 147 modelos de lâmpadas incandescentes etiquetadas, de quatro fabricantes diferentes. Estima-se que a lâmpada incandescente seja responsável por aproximadamente 80% da iluminação residencial no Brasil. O mercado brasileiro consome atualmente cerca de 300 milhões de lâmpadas incandescentes e 100 milhões de lâmpadas fluorescentes compactas.

De acordo com o ministério de Minas e Energia, as tecnologias que envolvem os sistemas de iluminação se desenvolveram rapidamente, nos últimos anos, tornando disponíveis equipamentos com mais eficiência e durabilidade. Por outro lado, aumentou a preocupação com a escassez de energia e a busca de soluções que contemplem a boa iluminação conjugada a equipamentos mais eficientes e formas inteligentes de utilização.

Tecnologias já consolidadas, como as lâmpadas fluorescentes compactas, podem fornecer quantidade maior de luz com um custo energético muito inferior à tecnologia incandescente, na avaliação dos técnicos do ministério.

Nas prateleiras, só até 40 Watts

Serão retiradas do mercado as lâmpadas incandescentes de uso geral, exceto as com potência igual ou inferior a 40 Watts, as específicas para estufas, as que são refletoras, defletoras ou espelhadas, entre outras.

Ainda de acordo com os técnicos do ministério, se no período de 30 de junho de 2012 a 30 de junho de 2016 não surgir nova tecnologia que torne as lâmpadas incandescentes mais eficientes, esse produto será banido do mercado.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos