Educadores ambientais da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió iniciaram o primeiro contato com comerciantes de frangos e peixes do Mercado da Produção. Eles foram conscientizados sobre a importância de acomodar adequadamente as víceras, peles e escamas de peixe que diariamente resultam da sobra da limpeza dos produtos.
A iniciativa da Slum acontece em consonância com a administração do mercado, orientados pela Secretaria Municipal do Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária (Semtabes). Técnicos dos dois órgãos percorreram as tarimbas usadas pelos comerciantes para expor os produtos e informá-los sobre a necessidade de que eles acomodem os resíduos orgânicos de modo adequado, ao invés de atirá-los ao chão.
De acordo com o diretor de abastecimento da Semtabes, Chico Lopes, diariamente o lixo produzido pelos comerciantes é retirado e depositado num container. Pela proposta discutida com a Slum, como forma de agilizar o trabalho, no momento em que o lixo estiver sendo produzido ele deve ser acondicionado pelos próprios comerciantes abaixo das bancadas, e baldes plásticos de dez litros. Eles terão dez dias para se adequarem a nova orientação sob pena de serem notificados.
Durante o trabalho de abordagem dos comerciantes, a coordenadora de Controle Ambiental, Rita Araújo, constatou que acomodação de lixo nos espaços de passagem entre uma bancada e outra estava ocasiona acúmulo no chão. "Eles jogam porque sabem que será retirado pela limpeza do mercado. Agora eles serão responsáveis pelo acondicionamento e limpeza de seus espaços". completou Rita.
Todo o material recolhido nos corredores onde acontece o comércio de carnes, peixes e frangos é recolhido diariamente pela Slum. Do mercado o material é levado para a Aterro Sanitário onde é descartado no solo e compactado com terra. No Mercado da Produção os resíduos representam aproximadamente três toneladas diárias de dejetos. Por isso o município quer agilizar o seu recolhimento e garantir a higienização da área.
