Caos e destruição do MTE geram protesto de servidores

AssessoriaInfiltração na parede da SRTE em Maceió

Infiltração na parede da SRTE em Maceió

A partir de 7h da manhã de segunda-feira (07/02), os servidores do Ministério do Trabalho e Emprego em Alagoas vão realizar um protesto devido às péssimas condições de trabalho e atendimento à população e à perseguição causada pelo superintendente do órgão.

As agências da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) no Estado estão um caos, segundo os trabalhadores. Infiltrações nas paredes e nos tetos, pisos quebrados, equipamentos sem funcionamento, entulhos por todas as partes, banheiros sem condições de uso, carros com falta de manutenção são alguns dos problemas notáveis a qualquer pessoa que visite os locais. Além disso, a maioria das agências está sem vigilância no período diurno, principalmente nos finais de semana e feriados, o que facilita os furtos e a depedração do patrimônio público.

O SINTSEP/AL averiguou que 28 automóveis estão amontoados na garagem, situada na Rua Santos Pacheco, n°235, Centro, Maceió-AL. Os carros estão sem funcionamento por falta de manutenção, inclusive, existe uma caminhonete S10 completamente desmontada.

O desmonte do órgão não está apenas na infra-estrutura, mas também na prestação de serviço à comunidade. A emissão das Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) está demorando de 2 a 3 meses na sede, em Maceió. Já em Palmeira dos índios, a população ficou 3 meses sem o direito de emitir o documento e atualmente sem emissão.

Além disso, há 4 anos a agência não dá entrada ao seguro desemprego. Em Maragogi, não tem emissão de CTPS por falta de manutenção na impressora. Em Santana do Ipanema, por falta de tinta no equipamento, e no momento, não está sendo dada entrada em seguro desemprego porque a chefia está em férias e não há substituto. No município de União dos Palmares, o atendimento é suspenso quando chove, devido às infiltrações e goteiras. Na delegacia regional, em Arapiraca, o atendimento para emissão de CTPS é de 20 a 25 dias para recebimento, apenas quando existe tinta na impressora. O mesmo acontece em Atalaia.

Além do caos no órgão, em vários estados do país os servidores denunciam a ocorrência de assédio moral. A perseguição em Alagoas se destaca com o superintendente Herth César, que é denunciado por criar comissões e processos administrativos para coibir a participação dos trabalhadores em atividades da categoria. Herth César chegou a lançar uma Portaria que proíbe os servidores de participarem de assembléias e, inclusive, restringe o direito de ir e vir do pessoal. De acordo com os servidores, até a internet foi censurada para maioria, podendo ser utilizada apenas de 12h às 13h.

Fonte: SINTSEP/AL

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