Violência é debatida na Câmara; Almeida é atacado

Vereadora questionou pagamento à secretária de Finanças.

A violência que assola a capital alagoana foi tema de debate na sessão desta quarta-feira, 16, na Câmara de Vereadores de Maceió. Em discurso, os vereadores questionaram a eficiência da política de segurança pública implementada no Estado.

O vereador-pastor João Luiz (DEM) destacou os constantes assaltos aos templos religiosos em todo o Estado. Já a vereadora Tereza Nelma (PSB) afirmou que a violência é generalizada e que deve ser pauta constante na Casa de Mário Guimarães. Outros vereadores usaram a tribuna para destacar a violência em Alagoas, inclusive o vereador Marcelo Malta (PCdoB), que prestou solidariedade ao jornalista Odilon Rios, que teve um filho adolescente assassinado na cidade de Matriz do Camaragibe no final do ano passado.

Entre os pedidos de medidas mais efetivas no combate à violência, o vereador Luiz Pedro (PMN), denunciando como autor intelectual na morte do servente de pedreiro Carlos Roberto dos Santos, voltou a usar a tribuna para atacar o prefeito Cícero Almeida (PP).

Luiz Pedro disse que foi abordado por ‘emissários’ do prefeito, pedindo que ele deixasse de falar de Almeida em seus pronunciamentos. O emissário teria dito que o edil está ‘atirando contra a pessoa errada’. A desavença envolve a instação da Comissão Especial de Investigação (CEI) para apurar a suposta ‘máfia do lixo’ denunciada pelo Ministério Público Estadual, que teria resultado no desvio de mais de R$ 200 milhões dos cofres públicos do município.

Diante dos seus 19 companheiros de casa, apenas Amilka Melo (PDT) faltou à sessão, Luiz Pedro voltou a cobrar a instalação da CEI e explicações de Cícero Almeida sobre o caso. O prefeito já afirmou que não teme a investigação e que as denúncias foram entregues à Procuradoria Geral do Município.

Já a vereadora Silvânia Barbosa (PTdoB), discutiu matéria publicada no semanário Extra que afirma que a secretária de Finanças de Maceió, Marcilene Costa, recebeu de forma ilegal mais de R$ 23 mil referente à pensão por morte do seu cônjuge, Paulo Oliveira Costa, falecido em 23 de novembro de 2009. Barbosa pede esclarecimentos sobre o suposto pagamento irregular.

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