MP quer evitar superlotação em maternidade

Ascom/Santa MônicaUbirajara Ramos visitou a maternidade Santa Mônica

Ubirajara Ramos visitou a maternidade Santa Mônica

O representante do Ministério Público, promotor de Justiça Ubirajara Ramos dos Santos, acompanhado do gerente geral da Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), Telmo Henrique Barbosa Lima, fez uma visita pelos setores de internamento, UTI, UCI, pré-parto e triagem para conhecer a real situação da unidade maternal, que mesmo sendo referência no atendimento de pacientes de alto risco, vem sofrendo com períodos de superlotação em virtude da falta de atendimento nas maternidades para gestantes de baixo risco.

Durante a reunião realizada após a visita, o promotor reforçou que o compromisso firmado durante na última terça-feira (1) entre os gestores da Santa Mônica, Hospital Universitário e as demais maternidades públicas e privadas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), garantirá o pleno atendimento das gestantes, em todos os horários, durante o Carnaval. “A demanda da saúde é muito grande, por isso precisamos de um mutirão, da parceria entre os hospitais como melhor saída para sanar a carência existente”, disse o promotor.

Para firmar o compromisso, os gestores das maternidades enviaram ao Ministério Público as escalas de plantão com os nomes dos profissionais que prestarão atendimento. “Dessa forma ficamos mais tranquilos, pois se todas as maternidades que assumiram o compromisso realmente atenderem as pacientes de baixo risco, a Santa Mônica poderá prestar o serviço às pacientes de alto risco com tranqüilidade e, principalmente, sem superlotação, como vem ocorrendo nas últimas semanas”, explicou Telmo Henrique.

O gerente também reforçou a nota técnica divulgada na tarde de quarta dizendo que a maternidade não está em surto de infecção hospitalar. Ele esclarece que, quando as outras maternidades se recusam a receber uma paciente de baixo risco, ela é imediatamente encaminhada para Santa Mônica, gerando a superlotação e comprometendo o atendimento. “Como todo mundo sabe superlotação significa porta aberta para infecção. Por isso a necessidade de que todas as unidades maternais cumpram o seu papel”, finalizou.

Fonte: Ascom/Santa Mônica

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