Dengue: Marechal Deodoro está em situação de epidemia

O Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulgado na ultima terça-feira (16), revela que Marechal Deodoro está vivenciando uma epidemia de dengue. Técnicos explicam que a situação de epidemia se deve ao fato de o município registrar taxa de incidência correspondente a 578, quando o máximo tolerável seria de 300, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde.

Ainda de acordo com o Boletim Epidemiológico, 266 casos da doença foram notificados no período de 1º de janeiro a 11 de março deste ano. Com isso, Alagoas já possui dois municípios em epidemia de Dengue, já que Belém também se encontra no mesmo patamar, com uma taxa de incidência equivalente a 857 e 39 casos registrados somente este ano.

Os dados mostram ainda, que nos primeiros dois meses e meio deste ano, Alagoas já notificou 1.658 casos de Dengue. Desse total, 43 foram diagnósticos como hemorrágica e dois óbitos foram confirmados, mas dois continuam sob investigação do Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL). "Assim como estamos fazendo em Belém que apareceu primeiro em situação de epidemia, vamos reunir a área técnica para integrar ações com os gestores deodorenses, visando conter o avanço da doença e proteger à população", ressaltou o secretário da Saúde, Alexandre Toledo.

Diante desta realidade, o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Toledo, chama a atenção dos gestores públicos e da população para intensificar as ações de combate à Dengue. Isso porque, segundo o MS, Alagoas está incluso no ranking dos estados que apresentam risco muito alto de vivenciarem uma epidemia da doença ao longo de 2011.

“Mas, quero chamar a atenção, principalmente, dos gestores e moradores de Jaramataia, Messias, Penedo, Colônia de Leopoldina, Igaci, Igreja Nova, Jacaré dos Homens, Maceió, Taquarana, Teotônio Vilela, Inhapi, Rio Largo, Santana do Ipanema, São José da Tapera, Delmiro Gouveia, Satuba, Coité do Nóia, Estrela, Arapiraca, Craíbas, Girau do Ponciano, Maribondo e Palmeira dos Índios, pois estes municípios apresentam risco muito alto de registrarem uma epidemia”, frisou o secretário.

O titular da pasta da Saúde relembrou que, para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença, é necessário manter bem tampados os recipientes de água. Mas, além disso, é imprescindível remover folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas, fechar bem o saco de lixo, deixando-o fora do alcance de animais e não permitir que se acumule água sobre a laje.

“Apesar de muitas pessoas não seguirem essas recomendações, frisamos que é necessário trocar a água dos vasos de plantas aquáticas, enchendo-os de areia. Também é necessário lavar com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água e virar todas as garrafas com a boca para baixo, evitando que acumulem água dentro”, recomendou Alexandre Toledo.

Fonte: Ascom/Sesau

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