Forças americanas e europeias retomam bombardeios na Líbia

Goran Tomasevic/ReutersCombatente rebelde observa veículo em chamas após ataque da coalizão internacional contra as forças de Muammar Kadhafi, neste domingo (20)

Combatente rebelde observa veículo em chamas após ataque da coalizão internacional contra as forças de Muammar Kadhafi, neste domingo (20)

A coalizão composta por EUA, Reino Unido, França, Canadá e Itália retomou neste domingo (20) os ataques ao território líbio, segundo agências internacionais de notícias.

Aviões americanos realizaram ataques aéreos nesta manhã sobre tropas terrestres e defesas aéreas do ditador líbio, Muammar Kadhafi, informou o Pentágono em um comunicado. O objetivo da intervenção internacional é impedir que Kadhafi, há 42 anos no poder, volte a atacar opositores ao seu regime. A operação atende a uma resolução aprovada pela ONU que autoriza ‘qualquer medida’ para impedir o massacre de civis no país.

20/03/2011 09h00 – Atualizado em 20/03/2011 10h29

Coalizão internacional retoma bombardeios na Líbia
É o segundo dia de ataques contra o regime do ditador líbio.
Oficial americano disse que zona de exclusão aérea foi imposta.
Do G1, com agências internacionais

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A coalizão composta por EUA, Reino Unido, França, Canadá e Itália retomou neste domingo (20) os ataques ao território líbio, segundo agências internacionais de notícias.

Aviões americanos realizaram ataques aéreos nesta manhã sobre tropas terrestres e defesas aéreas do ditador líbio, Muammar Kadhafi, informou o Pentágono em um comunicado. O objetivo da intervenção internacional é impedir que Kadhafi, há 42 anos no poder, volte a atacar opositores ao seu regime. A operação atende a uma resolução aprovada pela ONU que autoriza ‘qualquer medida’ para impedir o massacre de civis no país.

Em entrevistas a canais americanos, o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA disse que as forças aliadas conseguiram estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o país. Segundo Mike Mullen, a operação está até agora sendo bem sucedida, embora ainda haja ‘muito a fazer’.

A Dinamarca avisou que tem quatro aviões de guerra prontos para enviar à Líbia e que estava aguardando instruções americanas.

Ao menos 64 pessoas foram mortas após o início dos ataques de sábado, de acordo com fontes médicas líbias.

Armas ao povo
A agência oficial líbia informou que o regime de Kadhafi começou a distribuir armas para mais de um milhão de pessoas.

Em mais um discurso na manhã deste domingo, o ditador garantiu que não deixará a sua terra e que irá "libertá-la" das forças da coalizão, que iniciou ataques aéreos ao país neste sábado (19). "Liquidaremos qualquer traidor ou colaborador da coalizão", ameaçou Kadhafi em um pronunciamento pela TV estatal. O líder disse que não deixará o Ocidente roubar ou explorar o petróleo do país, e assegurou que "todo o povo líbio está armado e vencerá". O ditador ainda disse que prevê "uma longa guerra" contra os opositores.

20/03/2011 09h00 – Atualizado em 20/03/2011 10h29

Coalizão internacional retoma bombardeios na Líbia
É o segundo dia de ataques contra o regime do ditador líbio.
Oficial americano disse que zona de exclusão aérea foi imposta.
Do G1, com agências internacionais

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A coalizão composta por EUA, Reino Unido, França, Canadá e Itália retomou neste domingo (20) os ataques ao território líbio, segundo agências internacionais de notícias.

Aviões americanos realizaram ataques aéreos nesta manhã sobre tropas terrestres e defesas aéreas do ditador líbio, Muammar Kadhafi, informou o Pentágono em um comunicado. O objetivo da intervenção internacional é impedir que Kadhafi, há 42 anos no poder, volte a atacar opositores ao seu regime. A operação atende a uma resolução aprovada pela ONU que autoriza ‘qualquer medida’ para impedir o massacre de civis no país.

Combatente rebelde observa veículo em chamas após ataque da coalizão internacional contra as forças de Muammar Kadhafi, neste domingo (20) (Foto: Goran Tomasevic/Reuters)Em entrevistas a canais americanos, o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA disse que as forças aliadas conseguiram estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o país. Segundo Mike Mullen, a operação está até agora sendo bem sucedida, embora ainda haja ‘muito a fazer’.

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Ao menos 64 pessoas foram mortas após o início dos ataques de sábado, de acordo com fontes médicas líbias.

Armas ao povo
A agência oficial líbia informou que o regime de Kadhafi começou a distribuir armas para mais de um milhão de pessoas.

Em mais um discurso na manhã deste domingo, o ditador garantiu que não deixará a sua terra e que irá "libertá-la" das forças da coalizão, que iniciou ataques aéreos ao país neste sábado (19). "Liquidaremos qualquer traidor ou colaborador da coalizão", ameaçou Kadhafi em um pronunciamento pela TV estatal. O líder disse que não deixará o Ocidente roubar ou explorar o petróleo do país, e assegurou que "todo o povo líbio está armado e vencerá". O ditador ainda disse que prevê "uma longa guerra" contra os opositores.

Opositor ao regime de Kadhafi atira para o ar em Benghazi (Foto: Finbarr O’Reilly/Reuters)Madrugada tensa
Disparos de artilharia antiaérea foram ouvidos na madrugada deste domingo em Trípoli, capital da Líbia, após um sábado de bombardeios. O fogo antiaéreo foi seguido de explosões e disparos de metralhadoras, e o céu ficou iluminado de tiros, segundo jornalistas das agências Reuters e da France Presse.

Ao menos um avião sobrevoou o setor da residência-quartel de Kadhafi, no bairro de Bab al Aziziya, no sul da capital, em meio aos disparos de artilharia e várias explosões.

A TV estatal afirmou que ataques aéreos aliados estavam ocorrendo em várias regiões da capital do país. Os ataques, segundo a nota, ocorreram nas cidades de Trípoli, Sirte (cidade natal de Kadhafi), Benghazi (sede dos rebeldes antigoverno), Misrata e Zuwarah.

‘Campo de guerra’
No final da noite de sábado, Kadhafi disse que a Líbia iria responder militarmente e enfrentar o que ele chamou de uma "agressão colonialista e cruzada", horas depois do início dos ataques da coalizão.

Em um áudio divulgado na TV estatal, Kadhafi disse que o Mar Mediterrâneo e o norte da África se transformariam em um "verdadeiro campo de guerra". Ele prometeu atacar alvos "civis e militares" na região do Mediterrâneo e abrir os depósitos do governo para armar a população líbia.

O ditador também apelou a "africanos, árabes, latino-americanos e asiáticos" que apoiem o povo líbio contra o inimigo. Em comunicado, o governo líbio tratou os ataques de sábado como "agressão", considerou que houve descumprimento da resolução 1.073 da ONU e pediu uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança.

Fonte: G1

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