Servidores do Judiciário Federal protestam em frente ao TRT

AssessoriaAto público em frente ao TRR

Ato público em frente ao TRR

Os servidores do Judiciário Federal participaram de ato público para protestar contra a Resolução 63 e o anteprojeto de lei que extingue os cargos de auxiliares judiciários, além de cobrar a revisão do Plano de Cargos e Salários da categoria.

A manifestação aconteceu, em frente ao prédio-sede do Tribunal Regional do Trabalho, na manhã desta quarta-feira (23), e fez parte do Dia Nacional de Mobilização, que acontece em todos os estados.

No protesto, o coordenador Jurídico do Sindjus/AL Paulo Falcão ressaltou a importância do fortalecimento da luta e parabenizou a presença dos servidores. Ele lembrou que o TRT sempre foi o local de mobilização da categoria durante as greves pelos PCS 2 e PCS 3.

Conscientizando os servidores aos ataques à Justiça do Trabalho, o coordenador Jurídico reproduziu no carro de som o depoimento do deputado federal Sílvio Costa (PTB/PE), presidente da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, o qual diz que por ele “não existiria Justiça do Trabalho no Brasil”.

Paulo Falcão destacou que a Resolução irá extinguir a Justiça do Trabalho, começando pelas Varas Trabalhistas que não receberem mais que 300 processos. O outro coordenador Jurídico João Carlos, o Joãozinho, disse que no 1º de abril, apesar de ser o Dia da Mentira, será implantada a Resolução no Tribunal, prejudicando o andamento do serviço e os servidores. Da mesma forma afirmou a servidora do TRT Patrícia Crisóstomo. “Vamos perder dois servidores na Vara e isso vai prejudicar o andamento dos trabalhos. Se já trabalhamos no limite, tudo irá aumentar mais ainda”, revela.

Falcão destacou que a categoria precisa se fazer mais presente aos protestos para barrar as propostas de reforma Previdenciária, de reforma Trabalhistas, de demissão de servidores e de ataques ao direito de greve, entre outros. Marcus Robson, também coordenador Jurídico do Sindjus/AL, afirmou que não existe uma fórmula mágica para as conquistas, apenas a luta e a mobilização.

O Dia Nacional de Mobilização teve o objetivo de cobrar do governo de Dilma Rousseff e do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, definição pela revisão do Plano de Cargos e Salários, que está parado na Comissão de Finanças e Tributação.

No protesto, o sindicalista informou o calendário de atividades aprovado na Reunião Ampliada da Fenajufe, que prevê a jornada nacional de mobilização nos dias 12 e 13 de abril e rodada de assembleias nos estados até 27 de abril para discutir e votar o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 3 de maio.

Fonte: Assessoria

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