Alagoas24Horas
Os atendimentos no Hospital Geral do Estado (HGE) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) devem ficar comprometidos a partir desta segunda-feira, dia 28, quando os servidores entraram em greve de advertência por 72 horas. Uma manifestação em frente ao HGE chama a atenção para o descaso com a Saúde.
O movimento alega que apenas 30% dos servidores estarão trabalhando e que, caso necessário, o efetivo será aumentado durante a paralisação. “Iremos manter os 30% dos servidores trabalhando, mas iremos manter também mobilização em frente ao HGE e, caso haja um caso extremo, os servidores em greve irão ajudar no atendimento”, explicou o presidente do Sindprev, Cícero Lourenço.
A greve de 72 horas cobra respostas do Governo do Estado para a pauta de reivindicações entregue no início deste ano ao secretário de Saúde, Alexandre Toledo. Entre os itens está a recuperação das perdas salariais dos últimos cinco anos de governo.
A Secretaria de Saúde estadual alega que há um racha dentro do movimento. A assessoria de comunicação da Secretaria informou que o Sindprev não seria o representante oficial do movimento e sim Benedito Alexandre, pelo Movimento Unificado da Saúde, e que uma reunião acontece hoje, às 11, na Secretaria de Gestão Pública para definir a proposta salarial.
Ainda segundo Lourenço, o movimento grevista não chegou a ser informado da reunião. Ele teme que o Movimento Unificado da Saúde esteja sendo usado pelo Governo para um suposto racha.
Os servidores da Saúde realizam nesta manhã um ato público em frente ao HGE. No local, estão expostas fotografias que mostram o que seria a real situação do Hospital Geral, com corredores lotados e sem condições de atendimento digno à população.
Os servidores não descartam ainda a greve por tempo indeterminado. “Se neste período de paralisação o Governo não der respostas sobre as reivindicações, deveremos entrar em greve por tempo indeterminado”, completou Lourenço.
Crédito: Alagoas4horas
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