TJ mantém prisão de ex-deputado federal Francisco Tenório

O desembargador Otávio Leão Praxedes, integrante da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas, indeferiu outros dois pedidos de habeas corpus em favor do ex-deputado federal Francisco Tenório, acusado pelos crimes de homicídio que vitimaram Cícero Sales Belém e José Gonçalves da Silva Filho (Cabo Gonçalves).

O desembargador-relator do processo, Otávio Leão Praxedes, explica que a concessão do habeas corpus é uma medida de extrema excepcionalidade, somente admitida nos casos realmente onde forem detectadas a necessidade e a urgência, bem como, o abuso do poder ou a ilegalidade do decreto de prisão preventiva.

A Justiça entende que não é o caso do ex-deputado. A decisão da Justiça contraria, inclusive, os pareceres do Ministério Público, nos quais o procurador Luiz Carnaúba explicava que não havia necessidade de manter a prisão de Tenório, já que o mesmo não representa ameaça ao processo.

A defesa do ex-deputado informou que impetrará novo pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tentativa de conseguir a liberdade de seu cliente.

Prisão

O ex-deputado foi preso por determinação da 7ª e 17ª Varas Criminais e solicitação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público.

Ele é acusado de envolvimento na morte do cabo José Gonçalves, assassinado em um posto de combustíveis na Serraria, em 1996. O ex-parlamentar responde ainda a outros processos que correm em segredo de Justiça. Sem a imunidade parlamentar, os processos que transcorriam no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e Supremo Tribunal Federal (STF) devem ser encaminhados para a justiça comum.

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