Santa Mônica: gestantes de alto risco enfrentam fila de espera

A população enfrenta agora mais uma superlotação da Maternidade Escola Santa Mônica.

Dayane Laet/Alagoas24HorasGestantes de alto risco sofrem com superlotação na Santa Mônica

Gestantes de alto risco sofrem com superlotação na Santa Mônica

A situação de gestantes de alto risco em Alagoas é grave e necessita de medidas urgentes para evitar uma tragédia. Depois da suspensão de atendimento às gestantes e bebês que precisam de internamento na UTI neonatal do Hospital Universitário (HU), a população enfrenta agora mais uma superlotação da Maternidade Escola Santa Mônica.

A maternidade tem capacidade para atender 60 parturientes de alto risco (mães com hipertensão arterial, problemas cardíacos, renais crônicas) mas no momento, encontra-se com 20 gestantes a mais que sua capacidade. Estas mães estão ocupando todos os setores da maternidade, como o pré-parto – que tem capacidade para seis gestantes e está atendendo 11, no momento – e a triagem, onde se encontram oito gestantes – algumas delas desde sábado.

Segundo o gerente geral da maternidade, Telmo Henrique Barbosa Lima, estas parturientes que aguardam na triagem estão sendo atendidas em cadeiras e até em colchonetes no chão, uma fila de espera agonizante para dar à luz. “O maior agravante nesse momento são essas gestantes da triagem, que ainda não tiveram seus bebês porque faltam respiradores, ou seja, aguardam a liberação de leitos na UCI e UTI neonatal, ambos lotados”, disse.

Segundo o gerente da maternidade, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e a Uncisal estão tentando encontrar uma solução emergencial para o caos. Eles tentam vagas em hospitais particulares e unidades que possuam UTIs neo. "Até o momento conseguimos uma vaga no Hospital do Açúcar, mas outras unidades estão sendo contatadas", garantiu.

Nesta tarde Telmo Henrique informou que conseguiram dois leitos e agora seis gestantes aguardam na triagem.

Enquanto isso, o clima na Santa Mônica é de desespero. Apesar das gestantes estarem sendo monitoradas pelos médicos, o medo de perderem seus filhos por falta de leitos nos hospitais é grande.

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