Deputados criticam atuação do Conselho de Segurança de AL

Calheiros disse que, custo para manter o órgão funcionando seria maior que o custo para manter o Conselho de Segurança da ONU.

Na sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta terça-feira, 12, o deputado Jeferson Morais (DEM) voltou a tecer duras críticas a respeito da atuação do Conselho de Segurança Pública de Alagoas, ao qual ele se referiu como o “Conselho de faz de conta”.

“O Conselho só se reunia para analisar a necessidade de alguém receber proteção do Estado, mas agora nem isso mais. Após uma inércia de quatro meses, ontem aconteceu uma reunião para análise de um processo”, afirmou o parlamentar, acrescentando que o Conselho tem sob sua tutela R$ 5 milhões, que deveriam ser aplicados em segurança.

Morais defendeu a extinção do Conselho Estadual que, segundo ele, serviria somente engessar o gestor da Secretaria de Defesa Social. “Sãos vários os projetos que lá repousam, entre eles os que versam sobre a aquisição de veículos para o Corpo de Bombeiros e para a Intendência Geral do Sistema Penitenciário”, afirmou.

O parlamentar lembrou que solicitou à Mesa Diretora da Casa a realização de uma sessão pública com a presença de integrantes do Conselho de Segurança.

Em aparte, o deputado Olavo Calheiros (PMDB) fez as contas e disse, que, se as coisas continuarem como estão – uma média de quatro reuniões sendo realizadas por ano pelo Conselho– o custo para manter o órgão funcionando seria maior que o custo para manter o Conselho de Segurança da ONU: “É mais de R$ 1 milhão por reunião”.

Também em aparte, Dudu Hollanda (PMN) sugeriu que o vice-governador José Thomaz Nonô (DEM), fosse convidado à ALE para contribuir com a gestão da Secretaria de Defesa Social. “Seria uma forma de melhor delegar as muitas tarefas no combate à violência, já que é impossível o governador, por exemplo, estar à frente de todas as questões”, afirmou.

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