Problemas na Saúde municipal voltam ao debate na Câmara

Alagoas24horasSaúde municipal volta a ser debatida na Câmara de Maceió

Saúde municipal volta a ser debatida na Câmara de Maceió

Enquanto acontecia um tumulto no Posto de Atendimento Médico (PAM) do Salgadinho, as vereadores Heloísa Helena (PSOL) e Silvânia Barbosa (PTdoB) – que estavam entre os sete vereadores que compareceram na sessão de hoje, dia 14 – voltavam a debater os problemas na rede municipal de Saúde.

Barbosa e Heloísa Helena ainda citaram que o tumulto ocorrido no PAM era reflexo da forma como a população estava sendo atendida. “É claro que eu não concordo e nem justifica o vandalismo de depredar um posto de Saúde. Mas, explica, pois imagine que muitos desses saem de casa sem tomar café, sem preparar a refeição dos filhos, na esperança de serem atendidos e não conseguem”, destacou.

Silvânia Barbosa voltou a relembrar que teve um requerimento que pedia dotação orçamentária para compra de medicamentos derrubado em plenário. O documento elaborado por Barbosa ainda traz um detalhamento da situação dos postos de saúde municipal. “Ele foi derrubado em plenário, mas eu entrego em mãos ao Ministério Público e a Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Maceió”.

“Eu respeito à decisão desta Casa de negar encaminhamento ao requerimento, mas não deixarei de tomar as providências”, frisou. Silvânia Barbosa – que integra o bloco de oposição ao prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP) – salienta que é um absurdo a falta de medicamentos básicos. “Alguns destes custam centavos”, salientou ainda.

Heloísa Helena também usou a tribuna e destacou o problema do atendimento a população na rede de Saúde como “grave”. Ela defende que se trata de um problema de gestão e não de falta de recursos. A vereadora ainda teceu críticas ao Cora – sistema para marcação de consultas e exames – afirmando que este não funciona.

Segundo Heloísa Helena, é uma fila que está no computador e ninguém vê e é “tratada com insensibilidade. “São 300 exames marcados pelo maldito Cora e as pessoas ficam esperando. Problema de gestão da rede que não foi implantada com eficiência e que só é tomada a atitude quando os problemas graves acontecem. O mesmo vai acabar acontecendo com a situação das encostas. O assunto já foi discutido, debatido, foram feitas reportagens destacando as áreas de risco, a Prefeitura tem conhecimento, mas nada é feito”, colocou ainda.

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