Mobilização reduz casos de dengue, diz Sesau

Mesmo com a redução de 70% no número de casos notificados de Dengue nos três primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2010, o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) mostra que o número de óbitos aumentou. Isso porque, até a semana passada, a Diretoria Estadual de Vigilância Epidemiológica havia registrado duas mortes em razão da doença, mas nesta terça-feira (19) foram confirmadas mais três, elevando o número para cinco.

De acordo com os dados obtidos pelos técnicos da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, Maceió registrou duas mortes por Dengue, e os municípios de Girau do Ponciano, Porto Calvo e Barra de São Miguel registram uma morte cada. Quatro mortes suspeitas encontram em investigação e o resultado deve ser divulgado pelo Laboratório Central de Alagoas (Lacen/AL) nos próximos dias.

O Boletim Epidemiológico da Sesau mostra que no período de 1º de janeiro até o dia 15 de abril, já foram notificados 3.896 casos da doença em Alagoas. Ainda de acordo com ele, dos 102 municípios alagoanos, Belém, Estrela de Alagoas, Palmeira dos Índios, Colônia de Leopoldina, Marechal Deodoro, Maragogi e Rio Largo estão em situação epidêmica.

Alerta – Diante do aumento no número de óbitos registrado em Alagoas por conta da Dengue, a diretora de Vigilância Epidemiológica da Sesau, Cleide Moreira, faz um alerta para que a população fique vigilante. “Ao sentir os primeiros sintomas da Dengue, que são febre alta, entre 39° e 40°C, dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele e dor abdominal, o paciente deve procurar uma unidade de saúde, para que receba atendimento e a doença não se agrave e o leve a óbito”, destacou.

Mas Cleide Moreira recomendou que a população deve ficar vigilante para evitar a proliferação do Aedes aegypti, mosquito causador da doença. “Para isso é necessário manter bem tampados os recipientes de água, remover folhas, galhos e tudo que possa impedi-la de correr pelas calhas. Também é importante fechar bem o saco de lixo, deixando-o fora do alcance de animais e não permitir que se acumule água sobre as lajes das residências”, informou.

Fonte: ASCOM/SESAU

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