Deputado Gilvan Barros
Com a pauta trancada, em razão da não apreciação de vetos do Poder Executivo, a sessão na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) desta terça-feira, 19, foi marcada apenas por pronunciamentos dos deputados.
O deputado Jeferson Morais (DEM) parabenizou o governo do Estado pelas alterações promovidas no funcionamento do Conselho Estadual de Segurança. As principais alterações dizem respeito a transferência do controle do Fundo Especial de Segurança Pública para um comissão presidida pelo secretário de Defesa Social, e a ampliação do número de integrantes do Conselho.
Morais destacou ainda a iniciativa do deputado federal João Lyra (PTB) que, segundo ele, pediu ao governo federal a instalação de Unidades de Polícias Pacificadoras (UPP’s) em Alagoas.
Em aparte ao pronunciamento de Morais, o deputado Gilvan Barros (PSDB) declarou que, mesmo sendo da bancada governista, não deixa de afirmar a necessidade de mais investimentos na área da segurança pública no Estado. Barros citou também falhas no Conselho de Segurança, que teria negado segurança a um dos responsáveis pela prisão de integrantes da gangue fardada.
Ainda sobre o tema segurança pública, o deputado Ronaldo Medeiros (PT) comparou a violência de Alagoas aos casos registrados no Rio de Janeiro e Pernambuco e questionou os motivos pelos quais o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) não tomava a frente da área de segurança, assim como fizeram os governadores dos dois estados.
Último a ocupar a tribuna, o deputado Judson Cabral (PT) enalteceu o nome do presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública, Delson Lyra, e cobrou da Mesa Diretora da Casa a prestação de contas do governo do Estado referente ao exercício anterior.
Em resposta ao questionamento, o presidente Fernando Toledo disse que, no início da sessão de hoje, foi lido o envio da prestação de contas do ano passado, cujos números estão à disposição dos parlamentares na Comissão de Finanças da Casa.
Gilvan Barros, que é presidente da Comissão de Orçamento, retificou a informação dada por Toledo. Segundo ele, a prestação de contas do governo estadual está com os técnicos da Casa, não estando disponibilizada ainda para os deputados.
