‘Cor’ de prédios públicos vira debate político em União

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As cores dos prédios públicos de União dos Palmares, cidade a 83 quilômetros da capitala alagoana, viraram tema de debate entre o presidente da Câmara de Vereadores, Bruno Praxedes, e o prefeito da cidade Areski Freitas, o Kil.

O ‘mal-estar’ teve início quando o mandatário do município vetou o Projeto de Lei nº 08/2011, de autoria de Praxedes, que estabelece que todos os prédios públicos do município deveriam ser pintados com a cores da bandeira do município (verde, vermelho, preto, branco e amarelo).

O projeto foi aprovado pela Câmara em votação ocorrida no último dia 6 de abril, mas foi vetado pelo prefeito. A alegação: o projeto traria despesa extra ao erário municipal, uma vez que a pintura dos prédios exigiriam a contratação de um profissional. Atualmente, os prédios públicos de União são pintados na cor verde, cor utilizada na campanha de Kil Freitas. Freitas explicou à imprensa local que escolheu a cor verde por achá-la bonita e descartou qualquer motivação política.

O presidente da Câmara informou que encaminhou o veto para ser analisado pela comissão do parlamento mirim.

O assunto tomou as rodas de conversa do município, um dos mais atingidos pela enxurrada que se abateu sobre os estados de Alagoas e Pernambuco em junho do ano passado. Um popular, ao ser provocado para falar sobre o assunto limitou-se a comentar que “União é assim mesmo. Quando não se tem o que fazer, só se espera coisas dessa natureza e o povo ó…”

A assessoria da Câmara de União enviou explicações à imprensa. “A intenção do vereador neste projeto é de proibir a utilização de pinturas em prédios públicos para a realização de propaganda eleitoral de candidatos, partido político ou de coligações, bem como a fixação de logomarcas, símbolos, clichês ou de outros endereços pessoais que possam servir de propaganda eleitoral disfarçada.

O vereador explica que não se trata de matéria que cria despesas, mas sim de uma simples padronização de cores a serem aplicadas em todos os prédios, evitando a velha e superada politicagem. "Esta Lei não está obrigando a atual administração a mudar todas as pinturas dos prédios já existentes, pelo contrário, apenas está prevendo que as novas pinturas sejam efetivadas com as cores disciplinadas nesta Lei", justifica.

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