Deputados voltam a repercutir protesto ocorrido na ALE

Judson Cabral disse que não aceitava generalização.

A manifestação ocorrida na terça-feira, 10, quando servidores públicos estaduais tentaram invadir o prédio da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) para protestar contra o aumento salarial dos deputados voltou a repercutir na sessão ordinária desta quinta-feira, 12.

Em resposta ao pronunciamento do deputado Antônio Albuquerque (PT do B) na tarde de ontem (11), o deputado Judson Cabral (PT) disse que não se “apequenou na tribuna” e, apesar de lamentar os exageros ocorridos, reafirmou que não concordava com a generalização, já que havia muitos pais de família entre os manifestantes.

Em aparte, o deputado Isnaldo Bulhões também prestou solidariedade aos manifestantes e classificou como inaceitável os militares terem sido taxados de “deliquentes”. Como não estava no prédio no momento do protesto, Bulhões disse que, se realmente tiver havido excessos, os responsáveis devem ser punidos.

Também em aparte, o líder do governo na Casa, Edival Gaia (PSDB), reafirmou que o Poder Executivo busca oferecer o melhor para os servidores: “A prova está na proposta do governador para um reajuste de 7% e não mais os 5,91%”, afirmou, referindo-se a proposta apresentada à Central Única dos Trabalhadores (CUT) em Alagoas.

O deputado Dudu Holanda usou a tribuna para falar sobre o que ele considerou excessos dos manifestantes e confirmou que ouviu tiros de revólver durante o protesto: "Não estamos aqui para sermos agredidos, porque fomos eleitos para representar o povo", afirmou, lembrando que apresentou requerimento para a realização de uma sessão para debater a segurança pública de Alagoas.

Protesto

Na sessão de ontem, o deputado Antonio Albuquerque usou o plenário para fazer um discurso duro contra a ação dos manifestantes, a quem classificou de “vândalos” e acusou de tentativa de homicídio contra os parlamentares.

A sessão foi acompanhada por policiais civis que buscavam uma reunião com os deputados. Durante o discurso de Albuquerque, os policiais que estavam na galeria da Casa, viraram as costas para o plenário, em protesto.

Fonte: Com Sessão Pública

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