Secretário se recusa a falar sobre crise da perícia

O secretário de Defesa Social de Alagoas, coronel Dário Cesar, se recusou a falar sobre a crise envolvendo a nomeação de um coronel para comandar o posto de Perito Geral Oficial do Estado de Alagoas. A polêmica teve início após a nomeação do coronel Roberto Liberato, no último dia 19, no lugar da perita Ana Márcia Nunes.

A crise já teve vários desdobramentos, como paralisação de 48 horas, pedidos de exoneração, suspensão do encaminhamento dos laudos, manifestações de instituições nacionais de perícia, além do posicionamento do Conselho Estadual de Segurança, que afirmou que irá solicitar a revisão da nomeação ao governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

Vilela, aliás, não participou do evento desta terça-feira, dia 31, no Conjunto Selma Bandeira. Segundo a assessoria, o chefe do Executivo alagoano enfrenta mais uma crise da saúde, em decorrência da diverticulite. O vice-governador, José Thomaz Nono (DEM), comanda a cerimônia e falou superficialmente sobre a negociação da dívida pública de Alagoas e estudo para realização de concurso público.

Na época da nomeação de Liberato, Dário César informou por meio da sua assessoria, que o coronel foi uma escolha pessoal sua. A nomeação, no entanto, foi encarada como ‘ingerência’ dentro da perícia e provocou uma série de pedidos de exonerações, inclusive do diretor do Instituto Médico Legal de Maceió, Gerson Odilon, e da Diretora do Instituto de Criminalística, Rosana Coutinho.

Durante a solenidade de hoje, de lançamento da base comunitária no Conjunto Selma Bandeira, o secretário Dário César disse que falaria apenas de questões relacionadas ao projeto e que discutiria em outra oportunidade a crise na perícia oficial do Estado.

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