A falta de refrigeração no Fórum de Maceió continua causando polêmica. Desta vez, a reclamação partiu dos promotores de Justiça, que afirmam trabalhar em condições insalubres. Na manhã desta quinta-feira, 02, a Associação do Ministério Público de Alagoas (Ampal) solicitou ao procurador-geral Eduardo Tavares a dispensa dos promotores das audiências no Fórum até que o problema seja resolvido.
"A questão não é a falta de ar-condicionado e sim a insalubridade. A ausência do sistema de refrigeração tem gerado alguns problemas. Os locais ficam abafados e com temperaturas elevadas. Ontem dois promotores passaram mal. Uma com falta de ar e outro teve um pico de pressão", contou a presidente da Ampal, Adilza Freitas.
Devido a temperatura elevadas nos ambientes, algumas audiências acontecem com portas abertas e os depoentes ouvem o depoimento dos outros.
"Existem ações que correm em sigilo, mas como o sistema de refrigeração está quebrado e não têm janelas para serem abertas, a solução é deixar a porta aberta para a circulação do ar", afirmou Freitas.
De acordo com a Ampal, os promotores irão manter os prazos processuais e continuam atuando nas sedes das promotorias da Capital, no edifício Blue Tower, em frente ao fórum.
O pedido foi feito ao procurador-geral Eduardo Tavares, que de acordo com a assessoria do MP, deve encaminhar o expediente ao Tribunal de Justiça ainda nesta quinta-feira.
Visita do Presidente
Também nesta quinta-feira, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, desembargador Sebastião Costa Filho, fez uma espécie de inspeção no prédio do Fórum do Barro Duro. O desembargador quis conferir de perto a situação no Fórum, já que as reclamações por parte de magistrados e promotores de justiça continuam.
Em entrevista à imprensa o desembargador atribuiu os problemas à falta de manutenção do prédio, mas garante que conversou com a empresa responsável pelos reparos emergenciais para solucionar o caso. A previsão para conclusão do serviço é de uma semana, conforme Costa Filho.