Dia Nacional do Teste do Pezinho

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Teste do Pezinho

Obrigatório nos 15 primeiros dias após o nascimento do bebê e responsável pela detecção de hemonoglobinopatias, hipotiroidismo congênito e fenilcetonúria, o Teste do Pezinho é determinante para reduzir a mortalidade infantil, segundo estudos do Ministério da Saúde (MS). Em Alagoas todos os 102 municípios realizam o exame, cujo dia nacional foi comemorado nesta segunda-feira (6), em alusão à publicação da portaria ministerial 822, de seis de junho de 2001, que estabeleceu o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN).

Ele foi criado com o intuito de iniciar precocemente o tratamento das crianças que apresentem Fenilcetonúria, Galactosemia, Hipotiroidismo, Hiperplasia, Fibrose, Toxiplamose, Rubéola, Anemia Falciforme, Sífilis, Citomegalovirose, Doenças de Chagas, Aids e Espectometria. Com isso, além de evitar mortes prematuras, os recém-nascidos são tratados adequadamente e não desenvolvem sequelas graves, que podem ser irreversíveis, como retardamento mental e desenvolvimento neuropsico- motor.

Isso porque, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), 10% da população brasileira sofre de algum tipo de deficiência e 1/5 desse total é vítima de retardo mental. Por meio do Teste do Pezinho, no entanto, o índice é drasticamente reduzido, segundo a coordenadora estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal, Ana Luíza Lopes.

“O Teste do Pezinho é um dever do Estado e um direito do cidadão, por isso, nenhum pai e mãe pode negligenciar e deixar de submeter seu filho a ele. Os problemas que são evitados são muito graves e trazem consequências desastrosas para o desenvolvimento da criança, quando não a levam à morte”, frisou a coordenadora Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal.

Realização do exame – Ana Luíza Lopes explica que, após o parto, os profissionais da maternidade devem orientar os pais a fazer o exame. Mas, caso isso não ocorra, os pais devem procurar o posto de coleta habilitado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), onde o Teste do Pezinho é realizado ao coletar uma pequena quantia de sangue da planta de cada pé.

“Depois de realizado o exame e caso se detecte alguma doença, os pais da criança são chamados a comparecer à sede da Casa do Pezinho, que funciona na Maternidade Escola Santa Mônica. Na unidade, o bebê irá passar por uma triagem multidisciplinar, com assistentes sociais, nutricionista, endocrinologista, psicólogo, pediatra, neurologista e hematologista, sendo encaminhada para o Hemoal [Hemocentro de Alagoas] ou para o Ambulatório da própria maternidade”, explicou Ana Luiza Lopes.

Ainda de acordo com a coordenadora Estadual do Programa Nacional de Triagem Neonatal, por meio do Teste do Pezinho é detectada a Fenilcetonúria, que é caracterizada pelo distúrbio genético, no qual um dos aminoácidos presentes no leite pode prejudicar a saúde do bebê, causando retardo mental. Ele também detecta o Hipotiroidismo, que representa a falta do hormônio produzido na glândula tireóide, levando à deficiência mental e retardo de crescimento e as hemoglobinopatias, como a Anemia Falciforme, que causa a malformação das hemácias, que assumem forma semelhante a foices, provocando deficiência do transporte de oxigênio nos indivíduos acometidos pela doença.

Fonte: Ascom Sesau

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