Nem mesmo adversários políticos acreditam na cassação de mandato de Vilela
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) tem razão ao dizer que não terá o mandato cassado em Brasília. Hoje, existe mesmo este sentimento em Brasília.
Apesar da presença de um forte oposicionista de Vilela em Brasília- o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros- não se acredita que mesmo Renan consiga influenciar os tapetões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como aconteceu no Maranhão, onde o senador José Sarney pôs a filha, Roseane, no comando do Estado, derrubando Jacskon Lago.
Calheiristas acreditam- isso sim- em um desgaste do chefe do Executivo.
E esse desgaste foi devidamente identificado pelo governador: nada mais de provocações aos servidores públicos, recomposição da palavra "diálogo" nos discursos e a escolha do advogado Adriano Soares para a Secretaria Estadual de Educação e Esportes- que começou a aproximação com o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), que comanda a greve nas escolas públicas, na última sexta-feira.
Pessoas ligadas ao ex-governador Ronaldo Lessa (PDT) não acreditam, também, que Vilela terá o mandato cassado. No máximo- também- um desgaste político que pode se arrastar até 2012- na eleição à prefeitura da capital. O quê poderia ser favorável a Lessa, em tese.
E os coloridos? No QG do senador Fernando Collor (PTB) também não se crê que o pedido de cassação- dois, nas mãos do ministro Arnaldo Versiani- possa ir adiante na atual conjuntura de Brasília.
