Empresário Juvêncio Leite
A família do empresário Juvêncio Afonso de Albuquerque Leite, 62, assassinado há um ano em frente a um restaurante localizado na Avenida Amélia Rosa, na Jatiúca, ainda espera por justiça, principalmente depois que o acusado de ser o mandante do crime, Marcelo Jorge Amaral Silva, foi solto no dia 8 de junho. O acusado estava preso, no Rio de Janeiro, desde o dia 26 de março.
“Esperamos que ele volte para a cadeia e pague pelo que fez ao meu pai. Somos pessoas de bem e só estamos pedindo justiça. Aqui não pode ser terra sem lei”, desabafou o filho da vítima, Rodrigo Leite, acrescentando que o advogado da família, Everaldo Patriota já tomou as medidas necessárias para reverter o Habeas Corpus concedido a Marcelo Jorge.
Segundo Rodrigo, na próxima segunda-feira, 20, familiares e amigos do empresário assassinado farão um protesto silencioso durante a missa de um ano do falecimento de Juvêncio Leite, que será realizada às 17h, na Igreja Imaculada Conceição.
“Será uma forma de expor nossa revolta com esse crime absurdo praticado por um motivo tão torpe”, disse ele, lembrando que o homicídio foi motivado por brigas de condomínio entre a vítima e o acusado que eram, respectivamente, síndico e morador de um edifício localizado na orla da Jatiúca.
Um crime com motivação similar foi registrado na área nobre de Maceió no dia 8 de maio passado, quando o advogado Anthony Sampaio deflagrou vários tiros de pistola contra o empresário Antônio Accioly Maciel, de 63 anos.
O atentado, que deixou o empresário gravemente ferido, também foi motivado por brigas de condomínio.
O caso
Juvêncio Leite foi assassinado a tiros no dia 20 de junho de 2010, quando descia de seu veículo, estacionado na porta de um restaurante localizado na Avenida Amélia Rosa, no bairro de Jatiúca. A vítima foi abordada por dois homens armados em uma motocicleta.
Segundo a família do empresário, somente um dos acusados da autoria material do crime, Izaías José da Silva, está preso.
