Latrocínio: Delegado justifica demora na prisão de envolvidos

Albuquerque acredita que há um quarto assaltante envolvido, que estaria conduzindo o veículo no momento do assalto.

O delegado titular do 4º Distrito Policial, Denisson Albuquerque, disse nesta segunda-feira, 18, em entrevista a Rádio Gazeta que a polícia ainda não tem pistas dos elementos identificados apenas como Tatá e Mel, acusados de participação no latrocínio ocorrido na última quinta-feira, 14, na farmácia Pague Menos, no bairro do Farol.

Albuquerque explicou que a investigação está em curso e que neste domingo (17) ouviu funcionários e clientes que presenciaram o assalto. O delegado acredita que a entrega das imagens dos circuitos internos de segurança da farmácia e da Casas Jardim – assaltada momentos antes – facilitará a identificação dos acusados. “A polícia está tomando as providências, mas sabemos que só alcançaremos resultados com um trabalho cauteloso. Assim que as imagens forem entregues, iremos divulgar na imprensa para que a população nos ajude a prender os indivíduos”, disse.

Apesar de ter citado apenas dois indivíduos, Albuquerque acredita que há um quarto assaltante envolvido, que estaria conduzindo o veículo no momento do assalto. O delegado comentou que os assaltantes estavam atuando naquela área há algum tempo e conforme apuração, o grupo escolhia as quintas-feiras para praticar os assaltos.

Perícia

Denisson Albuquerque espera a entrega do resultado da perícia no veículo para ajudar nas investigações. Ele disse que os peritos teriam encontrado dinheiro no Corolla de cor prata, localizado algum tempo após o assalto, no bairro da Levada.

Não reajam

Durante a entrevista o delegado lembrou a situação de insegurança no Estado e voltou a criticar a atitude imprudente do cliente – possível sargento da PM – que resultou na morte da operadora de caixa. Ele voltou a afirmar que o cliente ainda não foi identificado, por isso não confirma se seria um militar.

Albuquerque orienta à população que procure ser mais cautelosa nesses casos e não reajam. “A população deve lembrar que uma pessoa armada é perigosa e está disposta a tudo. Além disso, saibam que o assaltante está mais nervoso que a vítima e não tem nada a perder. Nossa vida é o nosso bem maior”, ressaltou o delegado.

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