O Cadastro Único, que permite o acesso ao Programa Bolsa Família, foi citado como um dos meios de atualização de informações
O Plano Brasil Sem Miséria foi tema de um debate que reuniu, na tarde desta segunda-feira (8), equipes dos governos municipais, estaduais e federal. Por meio de uma teleconferência, transmitida ao vivo pela TV e internet, o País discutiu mais uma vez as linhas de ação do projeto de superação da extrema pobreza, criado em junho pela presidenta Dilma Rousseff, e também o papel que deve ser desempenhado por cada ator social.
Em Alagoas, a Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e demais entidades ligadas à área da assistência se concentraram no Auditório Aquatune, no Palácio República dos Palmares, para assistir à teleconferência e compartilhar das informações, esclarecendo dúvidas e enviando sugestões para o projeto. As explicações foram dadas pela ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, que falou principalmente sobre a meta do Programa, de elevação da renda e condições de bem-estar dos 16,2 milhões de brasileiros que vivem na extrema pobreza.
O Brasil foi apontado pela ministra como um país que cresce de forma sustentável, mas que ainda tem grande parte de sua população sem acesso a direitos fundamentais. De acordo com ela, o programa vai garantir que os brasileiros tenham acesso a um Brasil que cresce em todas as regiões. “Vamos olhar cada uma das regiões de forma diferenciada. Nós estamos construindo um plano onde a ideia central é que o Estado vá atrás da população em extrema pobreza. E essa teleconferência abre espaço para um trabalho conjunto, intersetorial, que vai garantir que o Plano chegue ao cidadão. Começamos a discutir como vamos nos organizar para chegar a essas pessoas”, destacou Tereza Campello.
O Cadastro Único, que permite o acesso ao Programa Bolsa Família, foi citado como um dos meios de atualização de informações. Em setembro, segundo o MDS, as estatísticas também devem ser reorganizadas, para que o Brasil Sem Miséria possa ir além da transferência de renda. “Nós temos que enfrentar a extrema pobreza e seus diferentes fenômenos, incluindo a população nesse Brasil cheio de oportunidades. Três grandes eixos fazem parte do programa: renda, inclusão produtiva e serviços públicos”, citou a ministra.
Um mapa de oportunidades deve ser traçado em cada Estado, para que se possa ter uma ideia real da situação dos que vivem na extrema pobreza. E o MDS conta com a mobilização desses estados no conjunto de ações. Esse foi um dos pontos destacados por Tereza Campello durante a teleconferência.
O secretário de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Marcelo Palmeira, que também assistiu à teleconferência, lembrou do empenho da equipe da Seades nesse trabalho de combate à extrema pobreza em Alagoas e ressaltou que a Secretaria está de portas abertas para esclarecer as dúvidas dos municípios com relação ao projeto do governo federal.
