Presidente de Associação defende ‘morte’ de executor de PM

O presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos de Alagoas (Assmal), sargento Carlos Teobaldo de Almeida, defendeu durante o velório do subtenente José Carlos Roque, morto a tiros na Escola Superior de Magistratura nesta segunda-feira, 15, que o seu executor não deve ser apenas preso e sim morto. O depoimento foi concedido à Rádio Gazeta, no Programa Ministério do Povo.

Bastante abalado, o presidente da associação disse que os militares estão sofrendo uma dor insuportável, sobretudo porque o subtenente Roque era um homem participativo na defesa dos direitos civis e deveria passar para a reserva remunerada dentro de alguns meses. “Depois de quase 30 anos de relevantes serviços, quando deveria ser acolhido pela família, o militar foi assassinado – fardado – quando executava o seu trabalho".

Teobaldo confirmou, ainda, que estão sendo consideradas duas linhas de investigação, que estão sendo mantidas em sigilo, e que espera que os bandidos não sejam apenas presos e sim mortos. “Pessoas dessa natureza não podem viver em nossa sociedade, este é o nosso sentimento", desabafou o militar.

O presidente da associação destacou, ainda, que não observa nenhuma ‘grande ação por parte do Estado no combate à violência’. “O sentimento de insegurança atinge todos os militares. Todos os dias vemos jovens e cidadãos de bem tendo suas vidas ceifadas”.

Também na manhã de hoje, 16, a Associação Alagoana de Magistrados (Almagis) emitiu nota repudiando o assassinato do subtenente. A entidade garantiu, ainda, na nota, que deverá manter contato com a cúpula da segurança pública do Estado no sentido de garantir que o caso seja solucionado com a maior brevidade possível.

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