PM acusado de matar professora tem preventiva decretada

O cabo será encaminhado ao presídio Militar onde aguardará julgamento.

O delegado Robério Ataíde pediu a prisão preventiva do cabo da Polícia Militar de Alagoas, José Cabral do Nascimento, acusado do assassinato da sua companheira, a professora Claudenice Bezerra Pimentel, e de tentar matar sua enteada Keroly Oliveira, de 15 anos.

O cabo, que ateou fogo na casa onde morava com esposa e a enteada dentro, acabou se ferido durante o atentado, cometido no dia 2 de agosto, e por esta razão está – devidamente escoltado – em tratamento no Hospital Geral do Estado (HGE) com queimaduras na região do abdome. O militar teve a prisão decretada e deverá ser comunicado oficialmente pelo delegado ainda esta semana.

Após receber alta, o militar, lotado no 3° Batalhão, será autuado por homicídio qualificado e tentativa de homicídio e será encaminhado ao Presídio Militar onde deverá aguardar julgamento.

Entenda o caso

O crime aconteceu na cidade de Arapiraca no último dia 02. Segundo relatos da própria enteada do PM, Keroly Oliveira, que sobreviveu ao atentado, depois de uma briga entre casal o cabo teria assassinado sua esposa, a professora Claudenice Bezerra Pimentel e tentado enforcar a enteada com o fio de nylon. Desacordada, Keroly acordou hora depois na Unidade de Emergência do Agreste com graves queimaduras.

A polícia defende a versão de que o próprio PM teria ateado fogo na residência e que acidentalmente ele também teria ficado ferido. A tese da polícia foi reforçada depois que os médicos de plantão de Urgência do Agreste divulgaram boletim médico que atestava que a jovem teria ingerido gasolina. Além disso, durante depoimentos colhidos pelo delegado Ataíde, vizinhos da professora teriam visto o PM chegando em casa com gasolina, o que configuraria crime premeditado.

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