Moradias provisórias começam a ser substituídas em Branquinha

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A prefeitura de Branquinha iniciou na tarde da última sexta-feira, 26, a substituição das 122 barracas utilizadas no acampamento provisório pós-enchente e que foram deterioradas com a ação do tempo.

Cerca de 80 moradias serão instaladas até este domingo o que, segundo a prefeita Renata Moraes, deverá amenizar as dificuldades das cerca de 500 pessoas que ali vivem. As barracas foram adquiridas através de parceria entre a prefeitura local e a Defesa Civil da cidade de Viçosa.

Renata conta que a solicitação para a troca das moradias foi feita há cinco meses à Defesa Civil Estadual. Sem retorno, procurou fazer uma parceria com o município de Viçosa. “O restante havia sido solicitado à Defesa Civil Nacional, mas pelo que percebemos aqui não será mais necessário, uma vez que moradores de 50 barracas não quiseram realizar a troca por já terem construído casas da taipa”, diz.

As novas barracas são maiores em comprimento e largura e esquentam menos em dias de alta temperatura. A prefeita foi pessoalmente acompanhar o trabalho de troca das moradias para organizar as atividades e garantiu a substituição das anteriores em sua totalidade. Renata também conversou com as famílias acerca da rotina no acampamento e comunicou a entrega de mais dois módulos de banheiro, contendo 80 unidades cada um, que serão instalados nas próximas semanas no local, além das 46 lavanderias.

Moraes ouviu as famílias separadamente para procurar sanar as necessidades mais urgentes. “Realizamos um trabalho de assistência a essas famílias para fazer com que o seu dia a dia seja menos sofrido e se aproxime, dentro do possível, à vida que elas tinham antes da enchente”, explica.

“Estamos preparando as famílias para a vida em suas novas residências”, coloca assistente social

A assistente social responsável pelo trabalho de acompanhamento das 500 pessoas que vivem nas moradias provisórias de Branquinha, Adriana Barbosa, explica que a equipe trabalha de segunda a sexta para ajudar a comunidade, verificar se as crianças estão indo à escola e ouvir as demandas da localidade. Agentes de saúde e um psicólogo também trabalham no local, reforçando a assistência aos moradores.

Adriana destaca que o município vem se empenhando em preparar as famílias para voltarem à rotina em suas novas casas, após a conclusão do trabalho de reconstrução, por meio de palestras, de cursos de capacitação e oficinas de reciclagem. “A intenção é fazer com que essas pessoas aprendam um ofício e possam conquistar uma renda quando forem para suas residências”, explica.

“Além dos cursos profissionalizantes, como de fuxico, bordado, tapetes, ponto russo, temos também professores de educação física, capoeira e oferecemos momentos de recreação e ações voltadas à ocupação destas pessoas”, ressalta.

A assistente social apresenta o material produzido pelas mulheres que participaram do curso de bordado. “Algumas das participantes tomaram gosto pelo trabalho e continuaram produzindo mesmo após a conclusão do curso”, finaliza.

Fonte: Assessoria

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