Vilela discute em Brasília retomada da duplicação da BR-101

Antonio Aragão/CortesiaObras da BR 101 estão paralisadas devidos às exigências da Funai e Instituto Chico Mendes

Obras da BR 101 estão paralisadas devidos às exigências da Funai e Instituto Chico Mendes

O governador Teotonio Vilela se encontrou no início da noite desta quarta (31) com o ministro dos Transportes, Paulo Sergio Passos, ao qual expôs suas preocupações com a continuidade da obra de duplicação da BR-101 no trecho que corta o Estado.

A obra esta suspensa em alguns trechos em função de exigências feitas pela Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Chico Mendes. O problema é que a rodovia atravessa três áreas indígenas e uma área de proteção ambiental.

Para se ter uma ideia do custo que essas condicionantes representam, só a Funai está exigindo o valor de R$ 26 milhões para compensação às comunidades indígenas. No entanto, segundo informações do superintendente Regional do Departameno Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fernando Fortes, as comunidades indígenas já aceitaram a proposta, mas a fundação não liberou a licença.

Participaram da reunião o secretario de Estado da Infraestrutura, Marco Fireman, o deputado federal Maurício Quintella e o novo diretor Nacional do Dnit, general Jorge Fraxe, que assume o comando do órgão na próxima sexta feira. Para o novo gestor, é preciso cobrar agilidade e razoabilidade da fundação para dar prosseguimento às obras o mais breve possível.

Durante a discussão, foi lembrada a importância de aproveitar o período de verão para avançar com as obras e normalizar o tráfego de veículos no Estado, alterado desde as enchentes de 2010. O ministro disse que vai ajudar na busca de uma solução ágil para os problemas e que a nova direção do Dnit cobrará posicionamento das instituições que estão atrasando os trabalhos.

O governador Teotonio Vilela lembrou que as enchentes provocaram o desvio do tráfego da BR-101 para a AL-101, provocando o desgaste acelerado da rodovia estadual, que agora necessita de reparos. Eles analisam que a rodovia estadual sofreu dano colateral pelo desvio do tráfego da BR, com o aumento do fluxo de veículos. De 600 caminhões que transitavam pela AL-101, antes das enchentes, o número passou para 8 mil.

Teotonio Vilela se prontificou a ir pessoalmente às instâncias necessárias para defender o interesse do Estado e pedir a liberação das obras. "General, serei um soldado, sob seu comando, para atuar na solução deste problema", afirmou o governador alagoano ao novo diretor do Dnit.

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