Crise no PSF: Sindicato dos Médicos se reúne na segunda com prefeitos

O presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Abrahão Moura, reúne-se na próxima segunda-feira, com o Sindicato dos Médicos, para discutir o demissão de médicos do Programa Saúde da Família (PSF) em 50 cidades de Alagoas.

Por determinação do Ministério Público Federal, eles têm de cumprir carga horária de 40 horas semanais. Os profissionais pedem o pagamento da "tabela cheia" de trabalho.

"Os prefeitos estão preocupados com a evasão de médicos e a consequente extinção das equipes do programa, que não podem funcionar sem eles. A categoria está deixando o PSF por causa dos baixos salários, que já não compensavam com carga horária reduzida e, agora, com a obrigatoriedade das 40 horas semanais, simplesmente inviabilizam sua permanência nos postos de trabalho", disse o Sinmed, em nota que será publicada neste domingo, nos jornais.

"Médicos que atuam em Alagoas estão substituindo o atendimento em equipes do PSF no Estado por plantões em hospitais da capital e do interior, e até no PSF de municípios de estados vizinhos que pagam melhores salários. Em Alagoas, além dos baixos salários, os médicos do PSF sofrem com as péssimas condições de trabalho e também com a precarização das relações trabalhistas", disse a nota.

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