Superintendente da Transpal, Ana Lúcia Martins Costa
A superintendente da Associação dos Transportadores de Passageiros do Estado de Alagoas (Transpal), Ana Lúcia Martins da Costa, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, dia 20, e afirmou que a revisão tarifária, que prevê o reajuste da passagem do transporte urbano dos atuais R$ 2,10 para R$ 2,49, é garantida por lei.
Ana Lúcia frisou, durante a coletiva, que não se trata de aumento de passagem, mas sim de revisão tarifária. A ‘reação’ dos empresários se dá após o prefeito Cícero Almeida (PP) anunciar que não autorizaria nenhum reajuste da passagem antes da realização da licitação do transporte coletivo urbano, em cumprimento à determinação judicial.
Costa ainda apresentou números que na avaliação dos empresários justificariam o reajuste no valor da passagem, como aumento da carga tributária e o reajuste dos trabalhadores. Segundo a representante da Transpal, de 2007 a 2011 os empresários pagaram 32% a mais de impostos e concederam 61% de reajuste salarial, contra 23% de reajuste tarifário.
A superintendente ainda teceu duras críticas à concorrência desleal praticada por mototaxistas e táxis-lotação, além da evasão de usuários e a inexistência de corredores de transporte que propiciem o deslocamento eficiente dos coletivos urbanos.
Questionada sobre a qualidade da frota que circula em Maceió, a superintendente disse que no caso de aprovação do reajuste – ou revisão tarifária, como defende a Transpal – os recursos seriam reinvestidos no melhoramento da frota.
A Transpal também questiona a gratuidade concedida a portadores de determinadas patologias. Segundo a entidade, Maceió é uma das cidades do país que concede gratuidade nos coletivos ao maior número de patologias e que é preciso que os autores dos projetos – numa alusão à Câmara Municipal – apresentem a fonte de custeio.
A entidade informou, ainda, que atualmente a frota está estimada em 655 ônibus, sendo que 10% é considerada reserva.
Crédito: Alagoas24horas
Crédito: Alagoas24horas
