Antirrábica: meta é vacinar 100% de cães e gatos em Alagoas

Vacinação começa neste sábado (05) e vai até o dia 11 de novembro.

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Para evitar que Alagoas volte a registrar casos de raiva humana transmitida por cães e gatos, cujo último episódio ocorreu em 2003, em Marechal Deodoro, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) prepara mais uma Campanha de Vacinação Antirrábica. A novidade desta edição, que irá ocorrer de 05 a 11 de novembro, é a utilização de uma nova vacina, batizada TECPar/Biovet, amplamente testada para evitar reações adversas.

De acordo com o responsável técnico pelo Programa de Controle da Raiva em Alagoas, Valmir Costa, a meta é vacinar 100% da população canina e felina do Estado, que corresponde a 353.765 cães e 171.696 gatos. “Queremos ressaltar a total segurança da nova vacina, que foi testada pelo Ministério da Saúde, onde o resultado final mostrou que o processo de fabricação foi eficaz, já que as doses passaram por um processo de filtração, visando retirar as proteínas heterólogas bovinas”, informou Valmir, acrescentando que a campanha vai contar com 11.305 técnicos municipais, 341 supervisores e 103 coordenadores.

A doença

A raiva é caracterizada por ser uma doença infecciosa aguda, que uma vez instalada é sempre fatal, já que não há tratamento específico para ela. Ela é causada por um vírus que se alastra pelo sistema nervoso de animais domésticos ou selvagens, a exemplo de cães, gatos, macacos, morcegos e do homem.

A transmissão da doença ocorre pela saliva do animal contaminado pelo vírus, por meio de lesão da pele do novo hospedeiro, a exemplo de uma arranhadura, mordida ou lambida do animal doente. “Em caso de agressão por cães, gatos e outros animais, a pessoa exposta deve ser orientada a lavar o ferimento com água e sabão, além de procurar imediatamente assistência médica”, ressalta Valmir Costa.

O responsável técnico pelo Programa Estadual de Controle da Raiva ainda destaca que apenas a vacinação é o instrumento de controle da doença, já que ela impede que o vírus atinja o ser humano e provoque óbitos. “É importante notificar e investigar o caso de atendimento antirrábico humano, monitorar o tratamento adequado e oportuno e recolher os animais errantes”, recomenda também ele.

Em todo o mundo, somente três pessoas infectadas pela doença conseguiram sobreviver – um deles foi um rapaz do interior de Pernambuco, em 2008. Em 2010, foram notificados dois casos de raiva humana no Brasil, com a morte dos dois pacientes. Um dos casos ocorreu no Rio Grande do Norte, por ataque de morcego, e outro no Ceará, por ataque de cão.

Fonte: Ascom

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