Jonas faz 2, e Brasil encerra 2011 irregular com vitória

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Com boa partida de Hulk e Jonas desencantando, a seleção brasileira fechou sua temporada irregular de 2011 com vitória por 2 a 0 sobre o Egito na tarde desta segunda-feira em amistoso realizado em Doha, no Catar, no Estádio Estádio Al Rayyann.

Foi a primeira vez que o atacante do Valencia e ex-Grêmio balançou as redes vestindo a camisa verde-amarela, aproveitando no primeiro deles, aos 38 minutos da etapa inicial, ótima assistência de Hulk, do Porto, responsável pelas melhores jogadas de ataque do time na metade inicial da partida. No segundo, a jogada foi do ex-corintiano Bruno César, teve a participação de Fernandinho e contou com a rebatida do goleiro El Shenawy.
O triunfo fechou os compromissos da equipe comandada por Mano Menezes em uma ano marcado mais por pontos baixos que altos. Em jogos importantes, derrotas, casos dos encontros com a Alemanha e a França. Na única disputa oficial, eliminação vergonhosa já nas quartas de final da Copa América para o Paraguai.

Ainda assim, houve uma taça, a da revivida Copa Roca agora batizada de Superclássico das Américas. Empate na ida e vitória por 2 a 0 na volta diante de uma Argentina com time B, já que o acordo incluia não chamar nenhum jogador que atuava na Europa.

O Jogo – Os primeiros minutos de bola rolando foram de muita marcação, sem que nenhum dos times conseguisse evoluir, já que o adversário pressionava a saída de bola. O Brasil era mais ousado porque trocava passes no meio como que chamando a marcação egípcia a oferecer os espaços na defesa.

Taticamente, no entanto, o Egito era superior e organizado, ao contrário do time de Mano Menezes, que estudava o rival e se aproveitava do bom gramado para se movimentar em busca do momento oportuno de ir à frente. Logo aos dois minutos, Fernandinho e Hernanes colocaram essa atitude em prática, fizeram tabela no meio e deixaram para Bruno César, que cruzou para ninguém no meio da área.

A partir dos cinco minutos, o time do estreante Bob Bradley mostrou que não estava em campo para brincadeira e organizou sua primeira jogada efetiva com Motaeb, que veio correndo e fintando a marcação brasileira até sofrer falta de Lucas Leiva.

Na cobrança de Razek Shikabala, o Egito criou sua primeira oportunidade real e obrigou o goleiro Diego Alves a se esticar todo e fazer uma grande defesa no chute colocado do meio-campista egípcio.

Assustado, o Brasil só conseguiu se fazer mais intenso quando viu o perigo de perto. No minuto seguinte à cobrança de Razek, Hulk sofreu uma falta de Nasef semelhante à cometida por Lucas Leiva. O próprio atacante brasileiro fez a cobrança com a força usual, mas a bola foi por cima do gol de El Shenawy.

A estratégia brasileira estava nos pés de Hernanes e Hulk, que trocavam de lado para enganar a marcação e faziam o Brasil chegar com um pouco mais de eficiência do que nos primeiros movimentos da etapa. Aos 26 minutos, foi exatamente pela movimentação do jogador do Porto que o Brasil assustou pela primeira vez.

Lucas Leiva fez o lançamento direto do campo de defesa para Hulk, que dominou, tirou o marcador do lance com o corpo e, de frente para o gol, bateu por cima da meta de El Shenawy. O Brasil chegou com intensidade pela primeira vez no jogo, movimento que seria repetido exatos cinco minutos depois.

Naquele instante, ficou visível que a Seleção Brasileira havia aprendido a jogar diante dos egípcios. No passe de letra de Hulk, Alex Sandro apareceu, meteu por debaixo das pernas de Hegazy e bateu no cantinho do gol para ótima defesa de El Shenawy.

Mais cinco minutos depois, aos 37, finalmente o Brasil abriu o placar. Na bela jogada criada por Bruno César no meio-campo, Hulk apareceu como um ponta, recebeu o passe, iludiu a marcação e cruzou na área. Na cara do gol, depois que a bola já havia passado por goleiro e marcadores, Jonas abriu o placar para o Brasil, se redimindo pelo mau futebol apresentado até aquele momento.

Os últimos minutos do primeiro tempo consistiram no Brasil trocando passes no campo de defesa, sem vontade de atacar e ampliar o marcador. Do outro lado, estava um Egito já sem fôlego para seguir marcando forte e correndo atrás dos brasileiros.

Com os ânimos renovados, a segunda etapa começou pegando fogo e, no primeiro minuto, Fernandinho recebeu a bola logo depois da saída e fez o passe para Jonas, que tirou do goleiro e bateu quase sem ângulo! No último instante, Hegazy salvou o Egito..

Fonte: Espn

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