A operação Parasita deflagrada pela Polícia Civil de Alagoas, no município de Santana do Ipanema, desde o início na manhã desta quinta-feira (08), cumpriu 22 mandados de prisão e busca e apreensão, de pessoas envolvidas em homicídios, tráfico de drogas, roubos e furtos.
O trabalho, coordenado pelo diretor de Polícia da área 1, delegado Kelmann Vieira e pelo regional de Santana do Ipanema, Rodrigo Cavalcante, contou com a participação do delegado Rodrigo Sarmento, coordenador do setor de Inteligência da Secretaria de Defesa Social.
No total, a ação foi formada por 160 homens da Asfixia, Deic, Tigre, Delegacia Geral e todas as delegacias da Área 1, com apoio da Polícia Militar – Bope, Pelopes e 7° Batalhão, como também peritos do Instituto de Criminalista, e um helicóptero que realizou o monitoramento aéreo.
No balanço final, a polícia efetuou 22 prisões, apreendeu nove armas, sendo sete espingardas de calibres diferentes e dois revólveres 38, e ainda tirou de circulação maconha, loló e crack, a exemplo de Junior Michael da Silva, 19, preso quando transportava 60 pedras de crack.
O coordenador da operação, delegado Kelmann Vieira, afirmou que a ação tirou de circulação pessoas que ameaçavam a segurança de Santana do Ipanema e cidades circunvizinhas.
"Conseguimos prender pessoas acusadas de diversos crimes na região e que amedrontavam os moradores Santana, mas o trabalho de investigação continua e a qualquer momento poderemos deflagrar outras ações como esta", declarou.
De acordo com o delegado Rodrigo Cavalcante, a operação foi bastante positiva, uma vez que cumpriu quase todos os mandados. "A idéia de montar a operação surgiu da necessidade de combater a violência no município e avalio o trabalho positivamente, uma vez que, dos 30 mandados expedidos pelo juiz Durval Mendonça Junior, da comarca de Santana, cumprimos 22", explicou.
Ainda segundo o delegado, os presos vão permanecer na Delegacia Regional de Santana do Ipanema.
A operação recebeu o nome de ‘Parasita’, em razão de que os acusados praticavam roubos e furtos, retirando os meios para a sobrevivência da população local.