Cesta básica em Maceió apresenta queda de 1,58% em novembro

Divulgado pela Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), o Índice de Preço do Consumidor (IPC) revelou uma queda de 1,58% na cesta básica em Maceió no mês de novembro, levando em consideração a variação apresentada em outubro. O IPC é calculado pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande, responsável por acompanhar a variação de preços de uma cesta de bens e serviços consumidos pela população, compreendendo a faixa de renda de um a oito salários mínimos.
O custo total dos doze produtos da cesta básica alimentar no mês de novembro foi de R$ 204, 72, valor que representa uma diminuição de R$ 12,08 em relação a outubro. A cesta básica em Maceió comprometeu, no mês de novembro, 37,56% do salário mínimo, apresentando um decréscimo de 0,61 pontos percentuais em relação à última pesquisa.
Essa redução foi impulsionada, especialmente, pela deflação ou estagnação de alguns produtos como o tomate (0,65%), farinha de mandioca (0,00%) e óleo de soja (0,33), quando comparados ao mês anterior. Mesmo assim, alguns produtos como a carne (1,20%), a banana (1,17%) e o café (1,50%) sofreram variações, mas que não comprometeram o valor acumulado dos produtos no mês de novembro.
“No caso da carne, o aumento é generalizado, por conta do aumento do poder de compra do brasileiro, gerando uma maior procura do produto. Com uma oferta menor, a tendência é de aumento do preço do consumidor final”, explica o gerente do IPC, Gilvan Sinésio.
Sinésio ainda explica que produtos como o café, a banana e o tomate são sazonais e nesta época do ano o aumento de preço ocorre por conta da menor oferta do mercado e o processo de exportação.
Um ponto que vale ser destacado na última pesquisa é a queda no preço de itens como o açúcar (-0,40%) e a manteiga (-0,12%), produtos que apresentaram uma variação crescente no valor agregado dos dez primeiros meses do ano. De acordo com o gerente do IPC da Seplande, isso acontece devido à redução do preço do açúcar, impulsionada pela nova safra e maior produção do leite e seus derivados, que causa uma estabilização.
Custo de Vida
De acordo com o Índice de Preço do Consumidor, o custo de vida na capital alagoana apresentou um ligeiro aumento de 0,11% em relação ao mês de outubro. Para esse cálculo, são levados em consideração as variações dos grupos de alimentação, habitação, artigos diversos, despesas pessoais, fumo e bebidas, vestuário, transportes, saúde e educação.
Dos nove itens, apenas o de despesas pessoais apresentou redução (0,06) e o de artigos diversos se manteve estável comparado à última pesquisa. Os artigos apresentaram maiores acréscimos foram os de alimentação (0,55%), fumo e bebidas (0,42%) e vestuário (0,22%). “A queda das despesas pessoais deve-se a uma acomodação nos preços e promoções pontuais em alguns estabelecimentos”, explicou Gilvan Sinésio.
Sobre o aumento de 0,11%, ele explica que esse número foi influenciado por alguns itens dos grupos de alimentação como legumes (0,47%), frutas (0,75%), leite e ovos (0,41%) e principalmente carnes (1,20%). No grupo habitação, houve uma variação dos itens aluguel residencial (0,76%) e artigos de cama, mesa e banho (0,57%).
“Outro motivo para o acréscimo no custo de vida em Maceió se deu pelo grupo fumo e bebidas, com um aumento de 0,42% devido à grande procura por esses produtos no período natalino”, explicou Gilvan Sinésio.
A pesquisa do IPC pode ser encontrada na íntegra no site www.seplande.al.gov.br.

Fonte: Seplande

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