‘Fiquem tranquilos, a polícia estará presente de forma redobrada’, Vilela

Alagoas24Horas/ArquivoConsumidores e comerciantes entraram em pânico devido a ameaça de arrastão

Consumidores e comerciantes entraram em pânico devido a ameaça de arrastão

O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) afirmou em entrevista ao radialista Rogério Costa, no Notícias da Manhã, que o Estado não se intimida e convocou a população a ir às compras. “Fiquem tranquilos, a polícia estará presente de forma redobrada”, prometeu Vilela durante a entrevista.

Após os episódios registrados nesse domingo, dia 18, após o fechamento das lojas do Centro devido a ameaças de arrastão, o governador destacou que nunca se investiu tanto em segurança como no seu governo, mas reconheceu que os índices de violência no Estado, apontado como o mais violento do país, são ‘vergonhosos’.

Vilela, no entanto, fez questão de destacar que quando assumiu o governo a área de segurança não possuía qualquer recurso para o combate à criminalidade. “Hoje a polícia utiliza armamento semelhante ao utilizado pelas melhores polícias do país, de 40 viaturas subimos para 400, contratamos a reserva técnica, vamos instalar videomonitoramento em toda a capital e ainda realizaremos concurso no próximo semestre”, elencou o governador.

‘Alagoas é uma questão de tempo’, defendeu o governador. Vilela disse, ainda, acreditar que os últimos episódios, como destruição de ônibus e arrastões são uma reação às medidas implementadas no sistema prisional, como a remoção dos líderes para unidade de segurança máxima. “O Estado não se intimida, já vencemos outras batalhas como sequestro com cativeiro e assaltos a bancos e vamos vencer esta nova luta”, defendeu.

Fontes oficiais do comércio como Aliança Comercial e associações de lojistas tentaram tranquilizar, ainda neste domingo, a população, alegando que não houve arrastão, ou assaltos, e sim um boato que provocou pânico entre os clientes. Entretanto, internautas do Alagoas24Horas fizeram relatos de assaltos a pessoas, além de disparos em via pública. A Aliança estima que o prejuízo com o fechamento das lojas, ontem, tenha sido entre 5% e 10% do faturamento mensal.

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