Acusados de assaltar casa de oficial da PM são presos

Flávia Duarte/Alagoas24horasVeículo encontrado com Carlos Eduardo teria queixa de furto

Veículo encontrado com Carlos Eduardo teria queixa de furto

Uma operação conjunta das delegacias do 4º, 8º Distritos Policiais e Delegacia de Repressão ao Narcotráfico (DRN), envolvendo 60 homens da Polícia Civil, resultou na prisão de três elementos acusados de integrar uma quadrilha com envolvimento em vários crimes como assaltos, assassinatos, extorsão e tráfico de drogas.

A operação foi desencadeada nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, dia 4, em cumprimento à determinação do juiz Jamil Amil de Holanda Ferreira, que expediu 12 mandados de busca e apreensão e seis de prisão, dois deles cumpridos na manhã de hoje, a pedido do delegado do 4º Distrito Policial, Robervaldo Davino, que investiga o assalto à residência de um oficial da Polícia Militar, no bairro da Serraria. O PM reagiu à invasão e chegou a matar um dos assaltantes, durante uma troca de tiros.

Os acusados são apontados em vários crimes, entre eles a invasão à casa do militar, uma chacina ocorrida no Conjunto Selma Bandeira, além de assaltos a ônibus interestaduais. Além destes crimes, pesam contra a quadrilha a acusação de invasão de domicílio e expulsão de moradores, mediante ameaças. De acordo com a delegada, os bandidos invadiriam a casa, expulsariam seus moradores e venderiam todos os bens da família.

Receba Cordeiro, titular do 8º Distrito Policial, disse que foram presos Givaldo Vicente da Silva, o Dó, de 24 anos, apontado como um dos líderes do bando, Patrézio Leite da Silva, 21, e ainda foi preso em flagrante, Carlos Eduardo Santos da Silva, de 29 anos. Carlos Eduardo foi delatado pelos dois primeiros e com ele a polícia encontrou o veículo Uno de cor branca e placa MUJ 6530/AL, que possui registro de furto.

Durante a operação foram apreendidos dezenas de celulares, carregadores, eletroeletrônicos, e uma espingarda calibre 12, que pertenceria a Dó. A arma pode ter sido usada na Chacina do Selma Bandeira, ocorrida ano passado, quando sete pessoas foram feridas e três morreram no Complexo Benedito Bentes. A delegada disse que irá solicitar o exame de comparação balística para comprovar se a arma foi utilizada nos crimes, uma vez que o calibre é o mesmo.

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