Comandante da FN diz ser possível reduzir índices em 60 dias

Luis Vilar/Alagoas24horasComandante da Polícia Militar, coronel Dalmo Sena

Comandante da Polícia Militar, coronel Dalmo Sena

O comandante da Força Nacional, major Fábio Pizeta, disse ser possível reduzir a criminalidade em Alagoas dentro do prazo de 60 dias. Pizeta disse ainda que o prazo da presença da Força no Estado de Alagoas pode ser prorrogado por mais dois meses. Ao todo, são 65 homens que atuarão em conjunto com o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar de Alagoas (Bope), sob o comando da Secretaria de Defesa Social do Estado.

“Quando a Força Nacional esteve aqui da primeira vez, a criminalidade foi reduzida em 33%. Pretendemos atuar da mesma forma e reduzir ainda mais a criminalidade”, salientou. Fábio Pizeta disse que a Força Nacional atuará com base nos dados estatísticos e do mapa da violência feito pela Secretaria de Defesa Social. Na tarde de hoje, Pizeta já se reúne com a cúpula da segurança pública para traçar estratégias de ação.

“O policiamento ostensivo será a nossa missão em Alagoas, para coibir os casos de violência”, frisou. Pizeta ressaltou que a preocupação maior da Força Nacional é com os casos de homicídios. “Estamos com o dado de que a capital vem registrando cinco mortes por dia, então vamos combater isto, bem como a apreensão de armas e o próprio tráfico de drogas”, frisou. A Força Nacional vai atuar nos locais onde os índices de criminalidade são maiores.

Para o comandante da Polícia Militar de Alagoas, coronel Dalmo Sena, a atuação da Força Nacional incrementa a atuação ostensiva da PM, que conta com um efetivo de aproximadamente oito mil homens. “O número de homens da Força Nacional é suficiente dentro deste contexto, porque as ações serão estratégicas. Onde houver maior índice de criminalidade, a Força vai atuar, isto em todo o território alagoano”, salientou.

As operações em conjunto com a Força Nacional já começarão no dia de hoje, conforme Dalmo Sena. “A forma como ela vai trabalhar, não poderemos passar de forma detalhada, mas o que tem preocupado mais a Polícia Militar de Alagoas são os números de armas apreendidas e os homicídios que ocorrem na cidade”, colocou Dalmo Sena. De acordo com o coronel, estão sendo apreendidas uma média de 75 armas por dia.

“A Polícia Militar tem feito o seu papel, mas é preciso também ter uma visão social do problema, para reduzir os índices de criminalidade. É impossível falar em segurança pública, sem pensar também em políticas sociais e isto não é apenas responsabilidade do Estado”, analisou Dalmo Sena.

Denúncias

Da primeira vez que a Força Nacional esteve em Alagoas foram registradas queixas de uso excessivo de força nas ações policiais. Conforme o major Fábio Pizeta, todas as denúncias foram apuradas e as providências tomadas. Ele destacou que a Força Nacional possui uma Ouvidoria em Brasília que recebe todas as denúncias. “Estamos aqui para agir dentro da lei, quem cometer excessos será investigado e as providências cabíveis serão tomadas. Estamos aqui para coibir a violência”, finalizou.

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