Militares pedem intervenção do Ministério Público

Priscylla Régia/Alagoas24HorasO movimento unificado pede intervenção do Ministério Público para cumprimento de acordo

O movimento unificado pede intervenção do Ministério Público para cumprimento de acordo

Dando continuidade a agenda de reivindicações, o movimento unificado da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros de Alagoas esteve reunido, na tarde desta sexta-feira, 13, com o procurador-geral Eduardo Tavares para entregar um documento pedindo a intervenção do Ministério Público de Alagoas (MP) em relação ao cumprimento da lei de nº 6.823.

O artigo 3° desta lei prevê a equiparação salarial dos oficiais, praças militares e intermediários ao cargo de coronel, além das datas bases atrasadas dos anos de 2006, 2007 e 2008.

De acordo com informações do presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros (Assmal), sargento Theobaldo de Almeida, a expectativa das classes é que o canal de negociações realmente seja aberto com o Governo de Alagoas.

"Estamos entregando ao MP o ofício pedindo que o órgão ajude nessa luta. O papel do MP é esse fazer que a lei seja cumprida. Não podemos mais esperar que o Governo se pronuncie por conta própria, pois sabemos que não ocorrerá. Esperamos uma resposta até terça, porque na quarta-feira durante a assembleia geral com a categoria, todos os militares vão decidir se aceitam o aquartelamento ou não" informou o sargento.

Participaram do encontro, sargento Theobaldo Almeida (presidente da Assmal), Major Fragoso (presidente da Assomal), Wagner Simas (presidente da ACS), sargento Guimarães (representante dos Praças) e Coronel Arlindo (presidente da Associação dos Oficiais Reserva).

Na ocasião, o procurador-geral Eduardo Tavares se comprometeu em intermediar junto ao Governo de Alagoas. Na terça-feira, 17 a reunião acontecerá entre Tavares e o vice-governador José Wanderley.

Criminalidade

Com o aumento da criminalidade, 60 militares da Força Nacional estão em Alagoas com o intuito de diminuir os índices. Para o presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), Major Welligton Fragoso, no Estado falta estrutura e má vontade dos gestores para melhorar a segurança pública.

"Precisamos de viaturas, armamento e equipamentos moderno além de mais homens na corporação. Mais de 200 militares alagoanos integram a Força Nacional e vem para o Estado apenas 60 homens. Destes, 20 militares estão nas ruas por dia, já que, folgam quando trabalham 24 h. Acho que essa quantidade de homens não dá para salvar Alagoas da criminalidade, mas sim, um trabalho preventido" contou.

Ainda conforme Major Fragoso, o artigo 144 da Constituição Federal diz que faz parte da segurança pública apenas polícia federal, polícia rodoviária federal, polícia ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpos de bombeiros militares. "De acordo com a Constituição, a Força Nacional não existe.Caso venham a cometer um crime, não se sabe nem quem julga" disse.

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