Peritos ameaçam nova paralisação

Alagoas24Horas/ArquivoGreve dos peritos durou mais de dois meses

Greve dos peritos durou mais de dois meses

Os peritos oficiais criminais de Alagoas se reuniram mais uma vez nesta quarta-feira (18) para definir o posicionamento da categoria no tocante às promessas feitas e até agora não cumpridas pelo Governo do Estado. Eles aguardam o reajuste de 9,11%, conforme acordo firmado em novembro do ano passado, após dois meses de paralisação, além da implantação de adicionais noturno e de insalubridade.

Há dois anos, os profissionais não obtiveram qualquer tipo de reajuste salarial e é a única categoria do serviço público estadual que não foi contemplada com o adicional noturno, embora suas atividades tenham escalas de 24 horas, diariamente. Por enquanto, os peritos não optaram por nova paralisação, mas a hipótese não está descartada, segundo o presidente do sindicato da categoria, Nicholas Passos.

“Nós sentamos para negociar e o governo nos ofertou um reajuste de 9,11% com a promessa de que assim que os deputados voltassem do recesso de fim de ano, a mensagem seria enviada à Assembleia. No entanto, nada foi cumprido, já estamos praticamente em março e o Gabinete Civil nada agilizou.
Não vamos parar agora porque o carnaval é um período que sempre exigiu muito da gente, mas deixamos o sobreaviso que a ideia está amadurecendo. Os peritos precisam ser valorizados, reconhecidos. Nós temos cumprido com nossas obrigações, fazemos investimentos e até agora não houve um retorno” – ressalta.

Na primeira semana de março eles fazem assembleia geral já para a deliberação de uma paralisação. “Só não sabemos ainda se ela será parcial ou total”, explica.

A partir do momento que passaram no concurso público e começaram a atuar devidamente nos trâmites da lei, tais profissionais deveriam passar de classe A para B, tendo 15% de acréscimo nos seus salários. A briga é desde 2007.

O encontro ocorreu na sala de reunião do Instituto de Criminalística (IC) , no prédio do antigo Hotel Beiriz, no Centro, em Maceió. Já no dia 26 de janeiro, os peritos discutiram o assunto com o secretário de Gestão Pública, Guilherme Lima.

Fonte: Assessoria

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