As barracas e acampamentos religiosos montados no município de Paripueira foram alvo, na noite deste domingo de carnaval (22), da inspeção realizada pela Vigilância Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde em parceira com a Vigilância Sanitária municipal. A primeira parada foi no acampamento da Igreja Batista, que reúne 400 pessoas durante todo o carnaval; no local os técnicos foram verificar se as orientações educativas do dia anterior foram cumpridas pela equipe que está responsável pela alimentação.
"Nossa preocupação era justamente devido ao grande número de pessoas reunidas durante todo esse período de Carnaval; se o ambiente não estiver de acordo com as normas sanitárias pode ocasionar um surto de intoxicação alimentar. Mas, felizmente, nossas orientações foram observadas e o acampamento está de parabéns pelo trabalho", explicou Maria Tânia Bezerra, técnica do Serviço de Controle de Qualidade de Alimentos da Sesau.
Para Charles Rubim, administrador do acampamento, a ação é proveitosa e traz segurança para os participantes. "O trabalho de vocês é muito bom e é importante que seja feito em todos os estabelecimentos comercias para garantir a qualidade do que estamos consumindo", avaliou.
No acampamento da Igreja Evangelho Pleno cerca de 170 pessoas vão permanecer até a Quarta-feira de Cinzas. Ao receber a equipe, o pastor Hélio Pinto de Moraes foi logo informando das adequações realizadas na cozinha. "Muitas vezes nós fazemos errado porque não sabemos qual é a maneira correta para o manuseio, armazenamento e cozimento dos alimentos; quando vocês vieram ontem e nos orientaram sobre as normas, de pronto providenciamos as modificações", contou.
Na ocasião, eles observaram, entre outros fatores, a temperatura dos refrigeradores e estufas, que devem estar entre 0º e 10º graus no primeiro caso e em torno de 65º graus no segundo; os palitos de churrascos devem ser em bambu e industrializados (vendidos embalados após esterilização a 180º graus); as tábuas de carne devem ser de polipropileno ou vidro; o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) é indispensável.
Maria Elza de Oliveira, técnica do Serviço de Ação e Promoção em Vigilância Sanitária, destacou a satisfação que sente ao perceber que o trabalho educativo realizado na véspera surtiu efeito e as pessoas se conscientizaram da importância da prevenção. "Fico tão feliz quando vejo que nosso trabalho teve resultados; os responsáveis pelos acampamentos nos ouviram e estão de parabéns mesmo".
Participam das inspeções, Robson Rodrigues, coordenador da Vigilância Sanitária de Paripueira e Teófilo Carlos Albuquerque, técnico do município.
Alimento Seguro
Para garantir o consumo saudável dos alimentos, o cliente deve observar o rótulo dos produtos industrializados, verificando a validade; nome e endereço do fabricante; ingredientes e registro do Ministério da Saúde ou Agricultura.
Já nos restaurantes, o consumidor deve analisar se os balcões e buffet estão protegidos para que os clientes não contaminem os alimentos; os funcionários que manipulam os alimentos não podem pegar em dinheiro e devem estar com uniforme limpo e conservado, com proteção para os cabelos e sem adornos.
