Sesau quer diminuir em 50% casos de sífilis

AssessoriaWalquíria Taveiros

Walquíria Taveiros

Procurando dar visibilidade ao problema da Sífilis Congênita, a Secretaria de Estado da Saúde, por meio da Gerência da Área Técnica da Saúde da Mulher, vem desenvolvendo uma campanha de conscientização entre os gestores municipais e a sociedade em geral para a diminuição do número de casos da doença em Alagoas. A meta da Sesau é nos próximos dois anos diminuir em 50% os casos notificados da doença, que em 2007 alcançou 270.

A sífilis congênita, doença adquirida pelo bebê durante a gestação, representa um desafio à saúde pública do Brasil, que tem uma taxa de incidência 16 vezes maior que à preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Alagoas, são registrados oito casos em cada 1.000 recém-nascidos, quando este número deveria ser de apenas um.

De acordo com a gerente da Área Técnica da Saúde da Mulher, Walkíria Taveiros, o diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são eficazes na prevenção da doença. “Para isso, é importante que o município disponibilize a toda gestante uma assistência pré-natal adequada. O diagnóstico precoce no pré-natal consiste na realização do teste VDRL na primeira consulta, além de outros dois momentos: na 30º semana de gestação e na entrada na maternidade”.

Ela lembrou, ainda, que a população deve ficar alerta para “o tratamento imediato da gestante e de seu parceiro, quando diagnosticada a doença, a fim de evitar que a gestante adquira uma nova infecção; o tratamento é realizado com penicilina, 30 dias antes do parto”.

Pré-Natal – Além de ser um indicador sobre a qualidade do pré-natal, a sífilis congênita tem notificação obrigatória realizada por médicos e outros profissionais de saúde no exercício da profissão, bem como aos responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde em conformidade com a lei e recomendações do Ministério da Saúde (Lei 6259, de 30/10/1975 e Portaria nº 5, de 21/02/2006 e publicada no D.O.U. de 22/02/2006).

O tratamento e os exames são de baixo custo e as conseqüências de um tratamento inadequado vão desde a morte do bebê intra-útero até graves seqüelas como retardo mental, problemas auditivos, visuais e de cardiopatia.
“Além da campanha de conscientização, fomos contemplados dentro do convênio com o governo do Canadá com a participação em um curso de Aperfeiçoamento na Gestão Primária, e estamos realizando junto a gestores e técnicos municipais cursos, capacitações e seminários”, destacou.

Fonte: Assessoria/Sesau

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