TJ mantém assassinos de jovens presos

TJ-ALDesembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, relator do processo

Desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, relator do processo

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL) negou, por unanimidade durante sessão desta quarta-feira (18), o recurso crime interposto por Charles Alexandre Moura de França, o Charlão, Paulo Henrique Gouveia e Leandro de Albuquerque Ferro. Os pacientes são acusados de agredir até a morte, com golpes de luta marcial, em uma casa de show no bairro de Jaraguá, Klebson Silva de Almeida e Expedito Moreira da Silva.

Segundo o relator do recurso crime, desembargador Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, existiam nos autos indícios suficientes da autoria do crime para que a sentença de pronúncia fosse mantida. “As provas juntadas aos autos demonstram grande probabilidade de ocorrência do crime de homicídio na forma tentada, pela técnica empregada no desferimento dos golpes, pela localização das pancadas empreendidas e lesões causadas”, explica.

Um depoimento importante que consta nos autos processuais é o do presidente da Academia Alagoana de Jiu-Jitsu, Diojones Farias Guimarães, que oferece uma apreciação técnica do fato, afirmando que “o chute que foi desferido na cabeça da vítima poderia ter eliminado aquela pessoa, como também os golpes sofridos pela vítima com os joelhos e pancadas com a mão em seu rosto, poderiam ter levado à morte”.

Participaram da sessão da Câmara Criminal do TJ-AL os desembargadores Orlando Monteiro Cavalcanti Manso, Mário Casado Ramalho e Otávio Leão Praxedes. A decisão levará os réus a júri popular.

Fonte: TJ-AL

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