Empreendedores da Mineradora Vale Verde estiveram na sede do Instituto do Meio Ambiente (IMA) na manhã desta quinta-feira para apresentar os Planos de Controle Ambiental (PCA’s exigidos como pré-requisitos da obtenção do Licenciamento Ambiental de instalação do Projeto Serrote da Laje que está em fase de implantação no município de Craíbas, no Agreste do Estado.
O diretor-presidente do IMA, Adriano Augusto de Araujo Jorge destacou que a apresentação faz parte do procedimento normal do processo de licenciamento e, visto a importância da obra para o Estado, é de interesse do IMA e do próprio governador Teotonio Vilela Filho que todos os passos sejam dados com absoluta transparência.
O presidente da Vale Verde, Carlos Bertoni afirmou que o projeto está em pleno andamento, obedecendo todos os parâmetros da jurisdição local, mantendo como prioridade os procedimentos de segurança ambiental. “Temos absoluta noção de que os recursos a serem explorados são finitos e, para isso temos o desafio da sustentabilidade”, confessou.
Bertoni apresentou uma listagem de todos os PCA’s elaborados, dando enfoque especial sobre a parte sócioeconômica e a comunicação social. Uma das preocupações da empresa, segundo afirmou o presidente da Vale Verde, é quanto a manutenção das pessoas e comunidades da região, evitando um êxodo para a cidade grande, por isso, afirmou, a empresa tem planos de relocação e aquisição de terras.
A intervenção da Vale Verde estará concentrada nas regiões de Arapiraca de Craíbas, onde estão localizadas as jazidas de aproximadamente 150 milhões de toneladas que serão exploradas pelo menos, durante 10 anos. Mas, segundo afirmou Carlos Bertoni, outro trabalho paralelo de pesquisa está sendo desenvolvido pela mineradora, o que pode aumentar consideravelmente o potencial mineral a ser explorado em Alagoas.
“Estamos desenvolvendo um projeto ambicioso de pesquisa mineral que abrange uma área muito maior que a atual”, adiantou Bertoni, salientando que na região que abrange os municípios de Batalha e Campo Alegre pode ter forte potencial para a exploração de minérios básicos como ferro e cobre.
Em seguida, o engenheiro de minas, Armando Castro, coordenador dos estudos ambientais dissertou sobre o plano de fechamento de mina e foram apresentadas diversas opções de recuperação das áreas degradadas que inclui o aproveitamento das rochas estéreas, que são descartadas como resíduos da atividade mineral. Estas rochas serão utilizadas e transformadas em áreas reflorestadas, tal como acontece em outras regiões do País.
