Servidores da Educação rejeitam proposta

Estêvão dos Anjos/Alagoas24horasServidores da Educação protestaram na porta da Escola Técnica Valéria Hora, onde funciona a Câmara

Servidores da Educação protestaram na porta da Escola Técnica Valéria Hora, onde funciona a Câmara

Os servidores municipais da Educação não aceitam a proposta da Prefeitura de Maceió, que é o reajuste de 13% oferecido na última rodada de negociação. Para encerrar o impasse sobre a questão salarial, a categoria – com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Alagoas (Sinteal) – protestou na porta da Câmara Municipal de Maceió, cobrando apoio dos vereadores na negociação.

De acordo com a presidente do sindicato, Girlene Lázaro, “é necessário que a Câmara Municipal intervenha pois está havendo um desmantelamento da Educação do município”, frisou. Os professores reclamam ainda das condições de trabalho e da desvalorização da categoria.

Ao passo que faz as críticas, Lázaro lembra o aumento do custo dos alunos na rede municipal, bem como o crescimento do Fundo de Educação Básica repassado pelo Governo Federal. O protesto dos servidores da Educação se dá no dia em que a Câmara Municipal recebe o Projeto de Lei – de autoria do Executivo – que reajusta os salários dos servidores municipais.

De acordo com a proposta da Prefeitura Municipal, o reajuste é de 13%. Porém, o índice não é aceito pela Educação. O Executivo encaminhou o projeto pedindo urgência. O aumento – quando implantado – será retroativo ao mês de março em relação aos celetistas, comissionados, auditores fiscais, agentes de arrecadação e as funções gratificadas em 5%.

A Saúde receberá retroativo ao mês de fevereiro. O vereador Galba Novaes (PRB) – que é líder do Executivo no Legislativo municipal – foi incumbido da relatoria do projeto. O vereador defende que o índice aplicado pela Prefeitura Municipal foi o máximo que o prefeito Cícero Almeida (PP) pode fazer.

Girlene Lázaro – no entanto – defende que o reajuste dado aos trabalhadores da Educação não contempla a categoria, que busca uma educação pública de qualidade e “com remuneração justa”. “É preciso lutar por um reajuste justo”.

O presidente da Câmara Municipal, Dudu Holanda (PMN), designou a Comissão de Educação para acompanhar as negociações com o Poder Executivo. Heloísa Helena ainda chegou a usar a tribuna da Casa de Mário Guimarães para solicitar que fosse feita uma audiência pública com a Secretaria de Finanças para discutir os números em relação ao reajuste da categoria.

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