As pessoas presas – na madrugada deste sábado, dia 09 – durante uma operação do Grupo de Combate às Organizações Criminosas do Ministério Público Estadual devem responder a inquérito confeccionando pela Polícia Civil de Alagoas e devem ser investigados por conta da possível participação com redes de exploração sexual.
Todos os presos foram encaminhados para a três Delegacias de Plantão de Maceió, conforme informações da Polícia Militar de Alagoas, que deu apoio logístico a ação do Ministério Público Estadual (MPE). Devido ao volume de denúncias e presos, os flagrantes delitos só foram finalizados na manhã deste sábado, dia 09, quando foi divulgado o nome dos presos.
Foram detidos na Delegacia de Plantão I, Ana Jará da Silva, José Petrúcio dos Santos e Maria Aparecida Vicente. Eles foram flagrados no Hangar, Millenium e Pippos respectivamente. De acordo com as informações da Polícia Civil de Alagoas eles respondiam pelos estabelecimentos.
Na Delegacia de Plantão III foram autuados em flagrante delito Sandra Maria Ferreira dos Santos (Nigth Drinks), Francisco Geraldo dos Santos (Golden Clube), Vanuzia da Silva Santana (Hawaii) e Simone Gonçalves de Souza Santos (Vips Club). Na Delegacia de Plantão II, foi autuado o proprietário da boate Big Brother Brasil 2, Gilson da Cruz.
Além dele foi autuado José Roberto da Silva e três adolescentes. Conforme o Ministério Público Estadual, os acusados devem responder por diversos crimes, entre eles, a prática do rufianismo, tráfico de mulheres, aliciamento de menores, favorecimento da prostituição, manutenção de prostíbulos. Alguns ainda responderão por exploração sexual de crianças e adolescentes.
A operação foi acompanhada – durante a madrugada de ontem – por uma equipe de reportagem do Alagoas 24 Horas. Em entrevista, o promotor Alfredo Gaspar de Mendonça destacou que a ação visava tirar as mulheres das condições precárias em que viviam e da exploração a qual eram submetidas.
