Homem é assassinado em Rio Largo com tiro na cabeça

Luís Vilar/Alagoas24HorasLuís Vilar/Alagoas24Horas

Um caçador identificado apenas como China, de aproximadamente 45 anos de idade, foi executado – durante a madrugada deste sábado, dia 09 – em uma fazenda, na Zona Rural de Rio Largo. China foi assassinado em uma cabana, na qual passava as noites em que ia caçar e pescar na região. No local, não foram encontrados documentos da vítima.

Tudo indica que ele foi executado com um tiro na cabeça, enquanto dormia. Pelo menos é o que acreditam os policiais militares que estiveram no local, com base no depoimento de um amigo da vítima.

De acordo com um dos amigos de China, ele não tinha envolvimento em delitos, nem tinha inimigos. “Ele era um sujeito calmo, que vivia por aqui na região. Gostava sempre de estar sozinho nesta cabana dele, de onde saia para pescar e caçar. Ele aproveitava e ganhava dinheiro vendendo o peixinho dele. Não havia razão para fazerem isto. Acho que foi pura maldade”, salientou o amigo.

Uma equipe da Delegacia de Plantão II também esteve no local, mas as informações colhidas ainda não dão conta sobre os motivos do crime, nem há identificação dos suspeitos. Outra versão é a possibilidade de China ter sido vítima de um latrocínio. O local onde o corpo estava era de difícil acesso. Foi necessária a utilização de um trator para remover o cadáver, já que não é possível a passagem de veículos convencionais.

O corpo de China será encaminhado para o Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde será submetido à necropsia e em seguida liberado para sepultamento. O caso deve ser investigado pela Delegacia de Rio Largo. No local do crime, os policiais encontraram ainda uma espingarda soca-tempero, que era utilizada pelo caçador. Os policiais encontraram ainda algumas munições.

No entanto, conforme os peritos, apenas depois da necropsia será possível afirmar o calibre da arma utilizada para executar a vítima. China estava vestido com uma camisa do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar de Alagoas, mas – conforme o amigo – as roupas encontradas no local, inclusive a que ele estava, eram todas doadas pelos moradores da região. “Todos aqui ajudavam e gostavam muito dele. Ele era uma pessoa boa”, frisou o amigo, que se identificou apenas como Durval.

O corpo

Durval trabalha como vaqueiro na região e costuma sempre passar as tardes na cabana do caçador. “Ás vezes almoçávamos juntos. Eu trazia a bóia fria e esquentava aqui para comermos juntos. Era meu amigo. Estou muito triste com a situação. Fico até com medo de andar por aqui”.

O vaqueiro foi o primeiro a encontrar o corpo do amigo. “Eu cheguei logo cedo para trabalhar. Estranhei, por ele não estar por aqui e fui até a cabana, quando lá cheguei, ele estava deitado, ao me aproximar vi que ele tinha sido assassinado”, explicou.

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